quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dez anos da ocupação da UNESP de 1999.

A lembrança do Movimento Estudantil da UNESP, esse ano tem muito a comemorar, em especial o movimento de moradia estudantil, pois no ano de 2009 é o aniversário de 10 anos da campanha vitoriosa pela aprovação da construção dos blocos de moradia estudantil no Conselho Universitário desta importante universidade brasileira.
Grata a lembrança de que essa aprovação no Conselho Universitario só foi possível devido a tomada de consciência e do colegismo nota 10 da maioria absoluta plena dos discentes daquela época de ouro, além do apoio irrestrito da Adunesp, Forum das Seis e entidades estudantis de todo o estado de São Paulo.
Todo esse apoio aliado a participação ativa de muitos sonhadores nas diversas ocupações nos campus de Presidente Prudente, Araraquara, Franca, Marilia e São Paulo e pelas estratégicas ocupações da reitoria (ainda na alameda Santos), nessa os alunos da unesp receberam o apoio de estudantes da USP e UFSCAR.
São muitas as Histórias e lendas daqueles que estiveram no fronte das ocupações, em especial agora citamos o embate entre os discentes da FCT- Presidente Prudente, na ocasião os ocupantes receberam a triste noticia da aprovação na Congregação do pedido de reintegração de posse do prédio da direção daquele campus, porém firmes e convictos de seus ideais eles resistiram e na hora determinada para ocorrer a determinação judicial, todos os estudantes estavam na frente do referido prédio, a linha de atuação aprovada na assembléia de estudantes foi seguida a risco e um pequeno churrasco ocorreu nesta hora, assim no dia seguinte, no jornal da cidade a manchete reve-la a todos " Estudantes enfrentam reintegração com churrasco".
Neste ano a ocupação garantiu apoio do vice-diretor (DR. Neri Alves) e de metade dos votos necessários do Conselho Universitário, logo a decisão ficou nas mãos do Reitor Antonio Manoel que estutariamente detinha o voto de minerva.
O terreo, o primeiro andar e a propria sala de reuniões do Conselho Universitário estavam tomados e o Reitor aprovou a construção dos blocos de moradia que os estudantes lutavam, sendo eles os de Presidente Prudente, Marilia, Araraquara e Bauru.
Desta forma parabenizamos todos os alunos que participaram desta luta em favor de parte da manutenção dos sonhos da permanência dos estudantes de baixo poder aquyisitivo, os filhos dos operários e desfiliados desta Universidade Publica e assim neste artigo de eterna festa tiramos todos os lutadores daquelas datas da penumbra do esquecimento atual e saudamos a perspectiva da união necessária da manutenção desta conquista, as negiciações já ocorreram a muito tempo, basta de tanto esperar, estudantes univos em torno dos blocos já aprovados há dez anos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Araçatuba tem representante na UEE-SP



É com grande alegria que esse jornal vem respeitosamente comunicar a todos os estudantes universitários da Região Administrativa de Araçatuba, depois do decorrer de todo Congresso de Estudantes da União Estadual de Estudantes de São Paulo, agora a nossa cidade tem um Diretor Pleno nesta importante entidade de representação da nossa classe, o estudante escolhido pela Esquerda Marxista para representar a nossa região é André Olegário (foto a cima), segundo ele “o objetivo é propor um salto de qualidade na luta e nas propostas de melhoria do Ensino dentro do Movimento Estudantil, logo a luta agora é para garantir o direito de todos os estudantes, principalmente aqueles que são de certa forma ludibriados pelas universidades, em principal as particulares e quem sabe chegar ao momento onde todos possam fazer parte da Universidade Publica, pois acreditamos na Universidade Publica, Gratuita e de qualidade para todos”.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Universidade: Sonho possível e necessário



A Região de Araçatuba há tempos merece uma Universidade Federal, Pública, Gratuita e de Qualidade,isso é fato notório, mas nós devemos compreender que os cursos desta necessária e sonhada Instituição não devem ser o desejo de consumo dos que vêem na educação, um meio para o fim maior do mercado. Ao contrario, a todo o momento acreditamos que a educação tem como o fim maior à formação da consciência humana, por que não da própria consciência de classe,pois essa nos ajuda a desvelar o Mundo dos opressores e oprimidos. Assim propomos a criação da Universidade Federal do Chapadão da Noroeste, com a implementação dos cursos de Arquitetura, Ciências Sociais, Filosofia e Geografia. Una-se a esta luta, entre em contato conosco e ajude a colher assinaturas para um abaixo-assinado que pode mudar a vida da nossa região.

Crise Econômica Mundial


A crise que estamos vendo bater a nossa porta é produto direto do sistema capitalista, esta gerada no seio dos Estados Unidos da América, ela surge da ganância pelo lucro, alicerçada no descontrole da “farra do boi” do Estado perante a economia de mercado, além de ter uma boa pitada da falência do modelo Liberal que apregoa o Estado Mínimo, esse fiel ao “cassino financeiro” que joga com as esperanças e almas de um sem fim de proletários, desempregados e excluídos. Devemos compreender que o Capitalismo é volátil e a cada crise são criados novas formas de exploração, com intuito de agregar mais lucro aos patrões, essa também é uma forma de violência,sendo assim o principio da solução da crise não esta na diminuição de salários por horas trabalhadas, essa aceitação é uma perca Histórica que abre precedentes para maiores cortes nos nossos direitos adquiridos, ora com esses sindicatos pelegos que apregoam a conciliação, chega com o blá-blá-blá dos tucanos da austeridade da maquina a tender a compara-la à empresa, o papel do ser consciente é colocar o “bloco” na rua, não basta emprestar dinheiro só para o burguês, somos favoráveis que o Governo ajude também os cidadãos a honrar seus compromissos, ver na substituição do G7 para o G20 uma saída para a regulação das mazelas sociais e do próprio mercado é uma verdadeira crença onde o que mais deve ser levado em conta é a verdade, isso de nada fará com que as mazelas sociais sejam minimizadas e que o capital pare de ter seu objetivo principal que é o lucro sob quaisquer ser humano.