segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Carta aos Humanos




Neste dia de comemoração familiar, cá estou mais uma vez no vale da dor, sinto o amor em astros de Sol e Lua, a levantar-me mais uma vez, a amargura do peito resplandece uma casa única que esta sendo riscada do mapa, mas que por sí só, já entrou na eternidade.
Mesmo saberdor do fato que carrego comigo o amor celestial, agora penso em ser breve, pois o meu amor tocou anos atraz, o sino na tarde dominical com a presença de algumas crianças, o mesmo amor levou minha alma a pedir sua mão aos seus pares ancestrais, onde em brinde sentei-me a mesa e escutei os cânticos de alegria de Gerações Inteiras. Amor que Hoje dedica-se a contar meus diálogos a todos os seres Humanos.
Em todos os momêntos a noção básica e basílica é saber diferênciar um homem com sua pura limitação homocêntrica de um ser humano, este por sua vez, tem sua parte humana ligadas as benventuras da salvação Divina, sendos estas profíquas da aspiração dos elementos e astros postos no Universo de Deus.
Neste momento peço suas preçes em cinco dias corridos, em intervalos de seis em seis horas, tudo isso para que tenha limpa a sua alma e para ela receba as instruções em ensinamentos. Avalie tudo o que viu com seus olhos de homem, avalie tudo o que viu com seus olhos de máquina.
Nestas suas preces busque a felicidade em amor pleno e a você que vive seus dias de profissão com a observação dos astros e estrelas peço para que saia do silêncio de suas salas e venha para nossas vidas, que tanto sofre com a falta daquilo que move meu poder, pois somente com o amor o eixo completa-se ardente. Assim a todos que necessitam de algo a mais para crêr peço o favor de suas Agências de Observação, que muito sutilmente já enviou a primeira prova ao curso de Jornalismo da instiuição que aos poucos venho lentamente ver perder o seu brilho maior.
Em jornalismo pediria a você um cliping da situação que esteve a mostra no espaço - tempo e com essas palavras peço Humildimente que ajude-me a continuar com aquilo que me faz parte desta solução de nossos problemas, ou seja, sem o amor terreno, não posso mais ajudar, sem o amor terreno não sei como me dirigir aos céus e aos poucos e vou contar todo o meu dialógo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Ingênuidade

No dia 03 de outubro, as ruas estavam tomadas de jovens, todos com a informação do tele boato na boca, mas alguns eram ingênuos, mesmo com outras gerações informando a verdade, saudamos a verdade na declaração de Dilma quando a mesma foi votar, ela sem sombras de dúvidas estava com dados de início de campanha, assim fei-se o rito democrático e a aula de Introdução ao Jornalismo II da minha orientadora , não foi mais suspensa, afinal, voto esférico com o quadro de muitos candidatos pulverizam-se em muitas urnas e nomes.
Interessante dizer foi a presença cordial entre os fiscais das coligações do PT, PSDB e PPs, feio mesmo foram as posições de uns paraquedistas de narizes pro alto. Ao meu ver a grande vencedora foi a democracia, ou até mesmo a não tentativa de golpe branco, afinal o único golpe branco partiu do secretário da sessão 127 da zona 11 que pensa que estudante da Toledo não é antenado, alias a sua camiseta era horrível e de um péssimo gosto, da proxima vez eu peço para você tira-la.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Semiótica.

Quer saber um pouco mais de semiótica então visite o site e tente descobrir algo que esta escondido. www.olugarpoetico.blogspot.com tudo do jeito tal qual nós vivemos. Favor Não invadir o meu sistema se não tem a hombridade de vencer um debate de idéias não apele para estas coisas feias.

Eric Costa e Silva
Diretor Artístico Umanos - Nação Hip-Hop.

sábado, 18 de setembro de 2010

Movimento Estudantil - Toledo

O Diretório Central dos estudantes e o Diretório de Educação solicitaram em regime de requerimento, o espaço da universidade para promover a Feira dos Leitores, o mesmo foi endereçado ao Reitor Bruno Toledo, entre outras coisas haverá venda e troca de livros, a parte da venda será destinada a doação do eventual lucro para a turma de formandos do 4 ano de Jornalismo, o critério de avaliação para a concessão do benefício tem o seguinte termo, será destinado para alunos socio dependentes com bolsas reconhecidas pela instituição toledo, tais quais o PROUNI, Bolsa Escola da Familia ou Bolsa Social da Toledo.
O projeto consiste em:
O projeto feira de troca e venda de livros usados, intitulado “feira dos leitores” é uma contribuição do Diretório Central dos Estudantes “João Amazonas” do Centro Universitário Toledo que visa integralizar o fomento da leitura entre seus sócios, bem como promover uma socialização necessária à vida acadêmica de toda a estrutura desta instituição.
Com a feira dos leitores tanto a faculdade quanto os alunos estarão garantindo o próprio incremento das disposições extracurriculares dos alunos, ao passo que poderão estar diretamente adquirindo livros usados, visto a oportunidade de bom negócio caracterizada pela nossa iniciativa, pois o preço dos exemplares Novos demandam de novas formulações, devido ao alto custo, insere-se aqui a taxação de impostos ao setor.
Formato do Evento:

O evento ocorrerá durante a semana de comunicação do Centro Universitário Toledo, assim será realizado tanto a troca como a venda de livros e mais apresentação da produção cultural proveniente dos alunos de nossa instituição, tais como apresentação de varal de poesias, performances teatrais e apresentação de teatro. Vale ressaltar que a parte cultural será instituída nos horários de intervalo da programação da feira, tendo como pano de fundo a sociabilidade entre os alunos da comunicação e os outros cursos.
Ainda na parte cultural promoveremos a apresentação de grupos ligados a cultura de nosso município, desta forma estaremos a criar um laço de pertencimento entre a produção acadêmica e a produção sócio-territorial de Araçatuba.
ENTÃO É ISSO AI: DOE LIVROS PARA A VENDA OU VENHA TROCAR O SEU.
CONTATO: ERIC COSTA E SILVA 2 SEMESTRE DE JORNALISMO OU e-mail: poeta_eric_costa_e_silva@hotmail.com

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Plebiscito na Independência.

Algo novo na Frente de Legitimação dos Direitos Urbanos, a propriedade da terra que foram cedidas em plebiscitos públicos nas esferas municipais dos entes federativos, tendo em vista a negação do Legislativo de dar direito de posse a estas áreas verdes e até mesmo a COAB's. Mais agora os problemas pode estar se desmistificando, pois ambas poderão entrar na dinâmica da redistribuição de propriedade, desta forma, bairros inteiros serão beneficiados, no caso específico da área de abrangência das Igreja de Santo Expedito, setores inteiros serão beneficiados, já no perímetro de área rural, tal qual o Bairro Engenheiro Taveira, a propriedade da terra terá um beneficio a mais, ou seja, com a instituição do artigo 15 da previdência social, a população terá garantida o seu direito a aposentadoria digna e de assim sobreviver de seu trabalho na terra.
A única constatação que vaga nesta redação é a apatia da população que mais uma vez não se ateve a este momento Histórico da vida democrática brasileira, pois todos os organismos sérios (Nacionais e Internacionais) aprovam a medida e nela vêem a necessidade de mais uma Forma de organizar a própria defesa do interesse soberano Nacional e das propriedades de nossa BANDEIRA.
Soberania não se faz com o desconhecimento das verdades, nem mesmo com a ingenuidade dos desejosos de algo a sua face, soberania faz-se com dignidade e manutenção dos direitos de seu POVO, sendo assim, solicitamos a você que caminhe até a urna mais próxima e veja na consciência de seu voto o PODER de levar o Brasil a um patamar de igualdade, assim como estamos em 3 lugar na intenção de investimentos Internacionais.
Os Investimentos Internacionais devem-se a atuação contínua do Governo Lula e dos setores de desenvolvimento de pesquisas estratégicas. Ambos trabalharam arduamente na descoberta do Pré-Sal (isso também na criação da Petrosal) e na descoberta da jazida de gás natural no Estado do Maranhão, a tecnologia utilizada foram muitas dentre elas deve-se muito a ordem do dia do Sisvam do Meio Sul.
Aos donos dos grandes latifúndios pedimos para aderirem a proposta de atuação de sementes e de indústria pesada de maquinário Agrícola e também nos moldes das propriedades rurais dos Estados do Sul do Brasil em especial os da Grande Estrela do Rio Grande do Sul.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Política Não é Ego.

Momentânea midiática.

A cultura momentânea, também conhecida pelo jargão popular de “modinha”, funda-se no campo do mass media, não pela orientação do fato através da verdade que o propõe, ou seja, a empresa jornalística é utilizada de forma a orientar um processo maior de geração de lucro de outros setores polarizados da sociedade capitalista organizada.
Para melhor exemplificarmos a sociedade momentânea, utilizaremos a orientação do mass media em duas Regiões Administrativas importantes do Estado de São Paulo, que via de regra e ao não gosto de certos setores, ainda faz parte da Republica Federativa Brasileira e estão sob o julgo de uma política de vilipendiar a verdade, no primeiro caso apontamos para um fato que se concretizou, já no segundo fundamentaremos a analise do mass media sob a forma função a luz das variantes colocadas nos bastidores de um setor social que esta somente agora encontrando lugar nos orçamentos municipais.
A cidade de Araçatuba, com a sua prefeitura atualmente gestionada pelo Partido dos Trabalhadores, na pessoa do Prefeito Cido Sério, de certo modo sofreram um ataque do Jornal regional Folha da Região, via de regra a realidade, o mesmo promoveu uma verdadeira campanha direta com a população dos bairros água branca de Araçatuba, setores políticos organizados com a orientação do seu periódico na radio e no jornal, defenderam a pavimentação imediata de algumas ruas, alguns setores políticos com uma inabilidade ingênua passaram a atuar com vistas a minimizar o estrago de imagem na administração publica municipal, nesta ocasião iniciou a pavimentação asfáltica de algumas ruas.
A seriedade deste veiculo de informação foi utilizado na campanha para assim barrar a própria pavimentação por completo do referido bairro, pois caso efetivasse a pavimentação mínima exposta pelo mass media que tratou de influenciar as lideranças, o próprio bairro deixaria de constar na lista do Programa de Aceleração do Crescimento, desta forma a obra de caráter vinculado aos cofres do governo federal, estaria atrelada ao cofre municipal.
Agora se servir no pedido de pavimentação asfáltica sob o manto do não trabalho do Prefeito de Araçatuba é uma averbação ligada à potencialidade de uma nova fase da campanha, ou seja, estabelecer um pacto pela construção de pavimentação neste bairro com a presença da mídia, na verdade serve a negatividade e a própria supremacia da derrota.
No segundo caso a escala ultrapassa a fronteira da região administrativa e encontra sua espacialidade em vertente Nacional, o modelo de governo que se avizinha, caso confirme-se às intenções de voto dos quadros de pesquisa, nos demonstra uma verdadeira campanha de desestabilização contida na não organização do campo cultural, campanha esta denunciada nas palavras da candidata Dilma Roussef, a nobre representante do modelo de governo, herdeira dos projetos polarizantes de melhoria da qualidade de vida do Povo Brasileiro, já pontuou em comício realizado, a questão cultural terá seu ponto fundamental na democracia de massa e na orientação clara de Conselhos Municipais Deliberativos, desta forma a informação torna-se pontual e ao veiculo de informação, onde a noticia se materializou, no caso o Jornal da Band, do grupo Bandeirante de televisão, caberia a disponibilização da matéria em seu conteúdo on-line,
Assim o grupo Bandeirante estaria ajudando na desconstrução duma verdadeira trama antifuncional, ao ponto que coloca alguns membros do Ministério da Cultura para desmentir a posição política tomada pela então candidata ao Planalto, assim dando credibilidade a algo que será negado pela posição do futuro governo, caso as intenções de voto se legitimem no pleito, alias esta trama servirá de motivo inerente para uma avalanche de criticas ao próprio governo, logo o tempo urge e ao Ministério da Cultura, cabe trabalhar de acordo com aquilo que é acordado e publicamente estabelecido.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ato Pela Democracia Cultural.

Por Eric Costa e Silva

A Cidade de Presidente Prudente tem hoje a iniciação do Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente, motivo de festa a quem tem uma parte, neste prato cheio de extravagancias.
São muitas as questões que permeiam o horizonte enevoado da Cultura, a primeira delas é a própria possibilidade da cultura prudentina, com suas tradições e inovações, deixarem de receber os recursos do governo Federal, pois com a negativa de atribuir poder deliberativo ao conselho municipal de Cultura, a cidade e a sua cultura vivenciada podem perder a sua onda de ascensão, devido as novas dificuldades as destinações das verbas da União. Outro ponto que pretende-se colocar a luz da sociedade e ao próprio campo do mass media regional é que a Secretaria de Cultura de Presidente Prudente vem protelando o chamado do próprio Conselho de Cultura, sendo nesse caso, aquele posto na moldura da esfera consultiva.
Entre a esfera deliberativa e a esfera consultiva, no primeiro vaso está a aguá viva da noção primária de toda a democracia cultural, já no segundo vaso, as flores da consultividade são regadas com a pior aguá de reuso, aguá turva que pode embriagar toda a noção de cultura para a transformação.
O ato que ocorrerá hoje as portas do palácio das artes (Teatro César Cava), vem com intuito de democratizar a cultura e transformar o espaço vivido em linhas gerais, onde a sua população demográfica estabeleça uma noção de pertencimento e identidade da sua própria cultura. Venha participar deste ato e dali venha fazer a cultura de prudente ebulir em uma jarra de aguá limpa e democrática.

sábado, 14 de agosto de 2010

A tarde Sem Carolinie

Por Eric Costa e Silva


A tarde moldava as areias da uruçumirim


O calor da sua imagem passada


Sem querer salta a minha mente


Agora ela cansada vê a bela


Toda transformada em verdadeira mulher.



Enquanto aqui vago

Enquanto aqui transcendo minha mesquinhez

E sem espaços em sua vida fico aqui parado no tempo

A mirar o horizonte com as minhas inquietudes.




Aos olhos da historia que une


Gerações inteiras de lutadores


No canto do bar ao lado


Sem querer me pego a falar de você.




A toda prova sem desaprova


Mais uma vez sozinho estou caminhando


A procurá-la em tantas outras ondas


Não mais a vejo na fogueira dos Deuses.



Hoje quieto domingo

Pego-me a olhar o mar agitado

Quem sabe nesta tarde

Você sorri para o Mundo

E sonharei eu astuto

Que aquele sorriso é meu.




Que aquela boca jaz um dia na tela


Nos sonhos faz de mim


O interiorano no Rio Velho


Que a vontade de agora.



Quietas no fundo da minha casa

Penso em tirar deste meu caldeirão das palavras

A poesia que hoje sua

Nela pondero o meu desejo

Que sai para a sua tela


Num mágico dizer:


- Como foi seu dia?


- Onde andou seus pés?


- Sorria e me faça mais uma vez sonhar.


Boa Noite Carolinie.
Acompanhe mais poesias em: www.olugarpoetico.blogspot.com

Eleições 2010



As eleições 2010 para os cargos de Presidente, Senador, Deputados Federal e Estadual e seus respectivos governos estão ai, assim nessa edição vamos apenas veicular dados estatísticos do Jornal Folha de São Paulo.

Ainda na semana passada o mesmo jornal apontava:






Já na questão desta ultima pesquisa você pode clicar no link e aferir as projeções de intenção de voto:


http://www1.folha.uol.com.br/poder/782736-com-41-dilma-passa-serra-e-fica-a-3-pontos-de-vencer-no-1-turno-diz-datafolha.shtml



terça-feira, 10 de agosto de 2010

Quem Perdeu a casa por causa do Deselo?

Não farei a introdução do assunto das intempéries das Monções, pois esta já consta parcialmente escrita neste blog e nas paginas do jornal O Liberal Regional da cidade de Araçatuba no dia 15 de maio de 2010.
Porém vale ressaltar, a água que desaba do céu em forma de monções trazem uma mensagem de desalento a cidadãos da China e de determinadas regiões do Paquistão, pois meu camarada leitor, qualquer otário sabe que o desgelo do Ártico, visto na nova ilha de gelo de Peterson, saída da galeria de Peters deixou a corrente marinha um tanto quanto mais fria e a evapotranspiração da área gerou essas enchentes de natureza quase desleal que deixa os estudos de bandeira sócio-demagoga para traz, assim essa determinada elite que chora a chupeta perdida, deve voltar seu olhar para o meio ambiente e ver algumas soluções já necessárias, com vista a tornar a vida de determinados seres, acho que importantes, por tratar-se de humanidade, ou simplesmente de homens.
Antes que algum vira folha e morde pergunte, a Rússia ainda não sentiu as mazelas da intempérie por ter mudado o seu clima a partir da negativa de um monte de arvorezinha queimando e para não ficar a pergunta em suspenso, que tal uma entrevista com um dos desabrigados sob o olhar do AQUECIMENTO GLOBAL.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Círculos de Leitores! (Todos podemos pensar)

No seu Livro Os murros da Burguesia, Michael Fucalt ao compreender o campo cientifico, como algo variavelmente desprovido da função emocional, ele estabelece uma ciência pura e racional.
Ao apartar as simetrias emocionais que estão contidas em qualquer elaboração cientifica, o pensador apenas colabora para a supremacia do pensar burguês, ou seja, o todo pensante da elite, vê a sua população como não capazes da arte do raciocínio e a ela admitem apenas as funções puras de emoção.
Bem leitor, nos círculos de leitores a razão anda conjuntamente com as simetrias emocionais, é como diz um amigo da cidade de Birigui, o empresário Escodeiro afirmou a mim, “na empresa existe um contato maior que o vai e vem das linhas de produção, penso que a mesma seja dotado de um sentido, o sentido que só a razão pura, não poderia explicar”.Com essa afirmação o nobre amigo admite que nas suas empresas, mesmo existindo a significação do capital X trabalho, as simetrias emocionais dão uma fundamentação de pertencimento ao trabalhador, agora venho a publico para chamar o mesmo Escodeiro a implementar o círculo de leitores em suas empresas, dando ao menos quinze minutos para a leitura conjunta de alguma obra brasileira.
Focault ao perpetuar a identidade racional, ele nos revela a sua função social, ou seja, ele apresenta uma classe detentora da capacidade de raciocínio e do lucro que a mesma ostenta e outra apenas que resta o árduo trabalho para o sistema. Ora! Essas classes desprovidas são cidadãos pobres, vistos pelas diversas burguesias como uma massa acéfala, que as ruas apenas permitem a existência dentro da própria fragmentação hierárquica de um sistema, via de regra, fundador da rapina humana.
Caso venhamos a admitir a existência do espaço/tempo, com suas funções de razão e emoção equilibradas nas pesquisas e na própria práxis consciente, poderemos admitir a existência da não neutralidade deste espaço/tempo, na verdade as simetrias emocionais contidas na produção de cada ser humano nos fazem perceber enquanto seres com uma identidade que interliga a realidade no conjunto da Nação em que sonhamos.Meu amigo leitor, os círculos de leitores podem ser vistos como algo a maximilixar as possibilidades fundadoras de uma sociedade pensante e a partir desta poderemos buscar soluções para problemas diversos que aflige o Brasil.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Identidade Histórica e perfeição do dialogo: Caminhos Filosóficos.

Por Eric Costa e Silva*

Na primitividade, onde não caminhávamos sob o Manto dos astros a iluminar toda a nossa propensão pelo raciocínio lógico e pela regra reticular da função simétrica das emoções, deste mundo, apenas nos restaram as pinturas rupestres, neste espaço-tempo os homens representavam sua coletividade, bem como as sua ações individuais de ensino demarcatório com vistas às condições encontradas no seu habita, a partir de significados não lingüísticos.
A Comunicação primitiva ou idade da pedra é concebida como fator ligado à própria inexistência do homo sapiens, ou seja, lograr a Alemanha o papel comunicacional de idade média, dando a ela o lugar na História, com advento menor de função primitiva é o mesmo que institucionalizar a própria inexistência profícua da criação técnica cientifica informacional proposta por Gutenberg, pois tal invenção está contida neste período histórico e sem duvidas visava à construção ideal de uma sociedade de leitores.
O período Histórico representado como jornalismo moderno é instituído a partir da I revolução industrial, depois que Gutenberg cria a tipografia e as prensas móveis, assim à contribuição deste salto técnico-cientifico-informacional foi concebida, sendo esta considerada uma criação burguesa, alicerçada na explosão comercial da época, na crescente urbanização das cidades em torno das fabricas com suas novas funções sociais e vínculos de empregos com clara limitação de direitos trabalhista e máxima exploração de mão de obra.
A sociedade de leitores permite a evolução em toda a cadeia produtiva e um conjunto relativamente preliminar de evolução do parque industrial, sendo o enovelado continuo de acumulo de informação útil, o resplandecente que de inicio, deverá fazer do mass media um aumento claro vinculado com a venda da produção de todos os agentes capitalistas, logo podemos perceber de antemão, a própria elevação do consumo consciente ligado a estes produtos, sendo estes, todos destinados ao contingente populacional inserido no que denominamos, (tanto como os iluministas), a elevação das informações e constância de merecimento total na justa e perfeita ordem onde todos podem compreender melhor a sua função e a ela atribuir valor.
Na atualidade o conteúdo não popular de leitura consiste numa forma de ideologia prevalente que permite a sociedade hierarquizada promover um desmando total com vistas a tornar a manipulação algo supremo que sobrepõe a este mesmo contingente populacional, aspectos que por fim desnorteiam a plenitude eficaz dos ideais de popularização dos produtos do mass media e sua convergência com a pontualidade da própria criação da identidade sócio vivida de sua população.
A nossa noção de ideologia deve ser entendida como um marco da ciência que nos remete ao rio das águas do pensamento iluminista, nele esta escola de pensamento não carrega em si a marca da prepotência a que a remetesse o mesmo sob o manto de alguns organismos teológicos, ou mesmo a demarcação de algo ligado à tristeza de seus povos, mas sim ideologia é algo que nos remete a oportunidade de nascer em novas areas que tendem a maximilizar o respeito entre todas as arestas da rosa-dos-ventos, cada uma delas representa a oportunidade de submeter-se a uma lógica dentro da estrada da esperança de um Mundo livre e melhor alicerçado nas condições eminentes de lucro de todo o tecido sócio vigente.
Na verdade o iluminismo é a mensagem de distribuição de toda a informação categorizada pelo homem, iniciada com a ajuda dos primeiros cristãos e logo após um período que a vida deve esquecer, ressaltamos a ajuda dos anglo-saxônicos enfileirados na Igreja de Lutero.
Com o enfraquecimento da Eclésia Morbidus, também atribuída por Bento XVI, como o período de inquisição, podemos encarar a idade das trevas (dados da biblioteca do vaticano sob o período da comunicação secundaria), época onde os homens eram identificados não pela vontade soberana e mutua do desenvolvimento das ciências em pro a humanidade e a sua escolha de posicionamento numa esfera maior, onde o campo cientifico é dotado de disposições hierarquizadas.
Caso compreendamos que estes exemplos são frutos de uma criação superior, e que nos dias de hoje esta norma de distribuição geral exemplificada hoje na Igreja Católica Apostólica e Romana com suas circulares distribuídas no missal e a esse paralelo atribuirmos a constante da própria superestrutura religiosa, assim temos sob nossos olhos a fundamentação da disseminação de todas as formas de comunicação.
A esfera maior compreendida no pensamento platônico é aquele onde o Mundo Superior reside no circulo de trocas de informação entre o divino e o terreno, com o entendimento da oportunidade atribuída ao consumo imaterial das letras e pensamentos, o homem cria e recriam as suas funções não materiais, sendo esta um ponto significativo para a materialidade posterior.
A materialidade posterior apenas pode ser compreendida tal qual a mutação sinérgica de toda a estrutura social vigente, ou seja, atribuir a sua capacidade de raciocínio, uma função primordial, pode e constantemente eleva aquilo que denominamos de oportunidade dentro da sociedade capitalista.
As atuais cercas das academias de comunicação nada tem haver com aquelas comparativas as dos animais sem capacidade de raciocínio, na verdade ela é uma fundamentação de cunho ideológico que permite a não vivencia dos cidadãos por completo, ou seja, ela é um atributo de deslocamento da democracia de massa.
A quarta fase do jornalismo vista com a massificação das informações em ambiente da rede mundial de computadores nos promove uma oportunidade de ouro para a alta qualidade das variantes propensas no mass media, a lógica da distribuição das atribuições das empresas jornalísticas tornam-se cada vez mais receptivas ao seu publico, sem duvidas, as fronteiras do espaço territorial ao materializarem-se na tela dos computadores, estão na verdade promovendo uma desmaterialização deste mesmo espaço em escalas que as tornam desterritorializantes, a ponto do jornal de cunho regional estar a um passo e a um rumo da própria orientação globalizatória.
Caso pensemos que a democracia de massa é a atribuição total da veiculação de toda informação, estaríamos cometendo um agravo a preferência de um mass media comprometido com a evolução de uma sociedade justa, ou seja, onde tudo é permitido, algo eleva a desorientação da massa critica, fundando assim a momentânea.
Nesta mesma ótica de raciocínio, as teorias ligadas as vertentes de pensamento hipodérmicas e as fundamentadas no behaviorismo clássico, sendo o primeiro fundador da estrutura coerciva das compras impensadas que geram uma busca frenética pela compra e os endividamentos de parte do contingente demográfico (inserir dado da amostra quantitativa) e o outro utilizado amplamente nas clinicas de reabilitação de usuários de drogas, bem como ambos vagam nas paginas marrons do que não podemos denominar de mass media, pois a causa e efeito não predispõem sua totalidade na negação infinita da estrutura da agora fundamental reestruturação de toda ordem do campo hipertextual da rede de informações virtuais e de seus fluxos geradores de opiniões, logo as fundamentações veiculadas na cultura comunicacional são apenas formas de otimizar uma pagina que a historia ainda deve explicar ao publico, esse seria o papel do jornalismo cientifico, demonstrar a todos uma variação teórica do que projetamos.
Desta forma estaremos a redesenhar em linhas sólidas aquilo que pretendemos estabelecer e comungar frente a esse novo milênio.
Reorganizar a estrutura hipertextual em uma sólida esfera prepositiva é também pensar na magnitude da própria identidade sócia vivida de seu povo, ou seja, utilizar as redes de comunicação para fins das campanhas da fraternidade Universal, onde não haja a flor resplandecente do império do medo sob a vontade da luz.
Neste caminho inverso não podemos deixar de rumar nossos passos a própria disposição de fundamentos revigorados na razão humana, desta forma, compreender a máxima da orgazinação de uma rede que de inicio é caótica, nos permite ir além das cercas das comunidades acadêmicas.
Não relutamos em fundamentar a ordem das perspectivas da estrutura não ilusória e material apresentada na própria desestruturação dos âmbitos que perpassa além do espaço territorial estabelecido, pois todo o fluxo Internacional apenas elencado nas paginas da rede mundial de computadores, vistos nas paginas dos jornais territoriais de lógica empresarial são na verdade uma forma evidente e magnífica de estabelecer um vínculo não só de simetria emocional a questões cotidianas não pertencentes de inicio a sua população, o como diriam alguns teóricos, o não pertencimento da produção empresarial do mass media a seu publico alvo.
Antes de tudo devemos compreender a própria lógica existente entre a sociedade de leitores e a própria estruturação, a esta configuração de pensamento, sugerimos ao publico, o nome usual da década de oitenta, ou seja, os círculos de leitores.
O círculos de leitores no modelo de participação dialogal, evidencia o principio dos ensinamentos de Kaplún, aput de Bortoliero, “trata-se de um modelo que permite ao destinatário não somente ouvir, mas falar, opinar sugerir e dialogar”
Com a coordenação simétrica emocional e também racional das formas - conteúdos de todas as partes do espaço jornalístico, neste inserido os da rede mundial de computadores, podemos aferir que o conhecimento entre as razões humanas biológicas e exatas contidas no campo cientifico também estão nas raízes filosóficas, assim não podemos detratar tal ciência como essa fosse um astro menor dentro da constelação dos mortais.
A comunicação então teria como fundamento o seu objeto maior, não apenas o ato de noticiar e sim o papel fundamental de comunicar ou mesmo pronunciar o mundo em que sonhamos pertencer, cabe a cada circulo de leitores a conjunção providencial de escolha a partir de seus objetivos, sabendo-se da necessidade de acumulação de capital e a própria necessidade de sobrevivência, cabe ao poder constituído elaborar metas para uma eficiente proliferação do conhecimento necessário a evolução gradual do conhecimento da sua população demográfica, assim os projetos populares elaborados da década de oitenta e noventa, tais quais o Minha Casa Minha Vida, o Programa Universidade Para todos e a Luz Para todos, servem a própria constituição material desta evolução.
A construção filosófica, bem como a compreensão de estruturas dialogais entre a ciências religiosas e a própria academia de comunicação é algo necessário caso pretendermos sugerir os princípios éticos de cada uma das suas funções, na verdade pode esta conter a necessária e plena função dentro da empresa jornalística.

*Constatação de elaboração de pesquisa colocada a público

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um Eclipse, Uma Taça e duas Vitórias

Bem leitor, é isso aí, uma maravilha, bem maior que as pequenas façanhas de toda a mediocritade parcialmente ostentada em nossos dias, o video de mais de um ano atrás causou um choque no Mundo das Academias Científicas, pois na avaliação das mesmas, o fenomeno anunciado não ocorreria e que tudo não passava de jogo de marketing para vender entradas do Festival. Já dizia o poeta chinês: - Vive a tua vida, soma com o desconhecido para fletar com seu proprio presente.
Neste mesmo dia sob ao podio a vermelha, seleção espanhola, nada mais auspicioso do que entrar na História das Copas, como a seleção que venceu em dia de Eclipse Total Solar.

Fique com os videos e esperem novas promoções.


domingo, 4 de julho de 2010

Um indigestivo Cultural.



Por Eric Costa e Silva


A casa de leis em Presidente Prudente, aprovou o projeto que constitui o Conselho Municipal de Cultura, retirando destes o poder de deliberação. A falta de um representante da sociedade organizada neste espaço, apenas colaborou para colocar mais óleo dieesel no trator do Secretario Municipal de Cultura, este por sua vez documentado e carimbado pelo Prefeito Tupã (PTB), que por sua vez desmarcou todas as conversas com os membros do Conselho Municipal de Cultura, alegando agenda cheia.
Essa pequena apuração tenta desvelar a quem serve o novelo de lã de um Conselho Municipal de Cultura, apenas alicerçado nas bases consultivas.
Acreditamos que a transparência da participação popular deve ser cada vez mais fomentada em todas as cidades brasileiras, ainda mais quando existe um notório ordenamento juridico normativo aplicado pelo Ministério da Cultura.
Nessa normatização, o próprio modo de destinação das verbas revela, o municipio que descumprir a PEC 150 vai ter uma grande dificuldade em receber numerário a ser destinado ao trabalho cultural
Salientamos aos leitores, a maioria das Prefeituras que decretaram um Conselho Municipal de Cultura, apenas de carater consultivo, são aquelas ligadas ao campo de influência dos caciques Estaduais enraizados na Prefeitura de São Paulo, pois o Conselho Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, assim é estabelecido.
Hoje em Presidente Prudente, a indigesta briga entre o poder executivo do Prefeito Tupã e a sociedade cultural organizada,entra numa nova fase. A fase onde tudo deve terminar nas barras dos tribunais.
Em nota enviada a este jornal os senhores, Avila e Sobreira nos informam, "houve a construção de fatos inverídicos e que prejudicam os membros do Conselho Municipal de Cultura, este não teve sua legalização efetivada por procrastinação documental do próprio Secretário da Cultura da Prefeitura Municipal de Presidente Prudente,ele que é o responsável pela constituição do mesmo Conselho que ele convocou. A falha que pertence ao poder executivo está sendo colocado na imprensa como sendo responsabilidade do Conselho, isso é um culto a idiocracia".
Fontes ligadas a algumas lideranças politicas partidárias de oposição a hegemonia demo-tucana, apontam que tal medida esta ocorrendo em um significativo numero de cidades brasileiras, em especial aquelas, onde o executivo não mantém maioria no conselho de cultura. Essa manobra política baixa, apenas serve ao princípio oligárquico de uma cultura que nada tem apresenta similaridade com as proposituras do Ministério da Cultura.

Agora senta que lá vem História! E a nós basta esperar a pena do Juiz entrar em ação.




Biblioteca Apostolica Vaticana

Caros leitores, caros amigos,feliz de começar este boletim comentando sobre a porta próxima foto, mostrando o quarto. Inspeção do manuscrito final reorganizados após as obras que também afetaram esse ambiente: tabelas do estudo foram transferidos no início de junho, mas a grande mesa para a distribuição foi restabelecida para o seu lugar algumas semanas antes. Para vê-lo "de volta entre nós, muitos de nós tivemos a agradável sensação de que a cidade finalmente teve" o começo do fim "realmente funciona, completou, agora pode fornecer o sal e todos os ambientes para a reabertura.

Na verdade, recentemente, em reuniões com várias pessoas que eu estou repetindo a pergunta: "Mas quando você abre a biblioteca?". Embora eu tente não sentir aos meus parceiros, minha primeira reação é que eles têm dado atenção aos boletins de notícias e nem sequer ler os jornais ou sites da Internet que se espalharam a notícia e ressaltar. É evidente que explicar-lhes, com a maior indiferença possível, que será aberto segunda-feira 20 de setembro. Mas eu era um suspeito, e se os meus interlocutores conhecia bem aquele dia e ainda não foram tomadas a partir de uma dúvida "impertinentes" que os faz temer que não é verdade? como se esse outro que esconde em sua aplicação ", mas nós realmente aberto? Você promessas? ".

Também porque ao longo da frente da Biblioteca e Arquivos têm aparecido recentemente andaimes novos, ea notícia se espalhou e, se for considerado auspicioso, correr ainda mais rápido. True, o Governador do Estado da Cidade do Vaticano tem uma disposição que começará os trabalhos de reconstrução do telhado do Salão da Capela Sistina, como se a colocar tudo no lugar antes da reabertura da Biblioteca: as fachadas dos palácios do Pátio Belvedere, aparados Nos últimos anos, e de fato o telhado da Biblioteca. A cortesia "no mais proeminente da reabertura ... Mas mesmo se não tivesse acabado reconstrução dos telhados, a Biblioteca vai também escancarar as portas e voltar pelo mesmo caminho, como prometido!

Na verdade, vamos franco: se alguma coisa, mesmo no interior, será concluído com perfeição para 20 de Setembro, tudo bem. Se você entrar você vai encontrar alguns "novos" ou alguma imperfeição, temos pena e nós vamos reajustar tudo o mais rapidamente possível, mas, entretanto, abrir as portas, e você vai abrir os livros para estudar para a sua pesquisa!

Enquanto isso - e algo passo para contar nossas histórias nos últimos meses - na manhã de 09 de junho, a Biblioteca foi apresentado com a sua referência Sala dos manuscritos em boa ordem, a XXII Comitê Consultivo Internacional de detentores de acervos públicos de Grafic Art Naqueles dias, na verdade, teve lugar em Roma, organizado pelo Instituto Nacional de gráficos e italiano pela Biblioteca do Vaticano, este simpósio importante de diretores das maiores coleções de material gráfico no mundo. Além do dia na sede do italiano, os participantes puderam visitar alguns lugares do Vaticano: os arquivos da Fabbrica di San Pietro, as Salas de Rafael, da Capela Sistina e Museu de Arte Contemporânea, o Villas papal em Castel Gandolfo. Na biblioteca foram abertas as portas da Prints, que foi preparado para eles uma pequena exposição de selos desenhos ee. Nós os recebemos como "primeiros frutos" de todos os estudiosos que, em breve você será "repovoar" o ambiente da Biblioteca.

Retomando o fio dos acontecimentos nos últimos meses, eu me lembro 29 de abril, durante o show no Paulo VI, oferecido pelo presidente italiano, Giorgio Napolitano, foi apresentado ao Papa VATICANO dell'incunabolo edição fac-similada De Europa Enea Silvio Piccolomini, com uma tradução para o italiano por Francesca acompanha Mills, Magnus feita pelo editor e da Biblioteca do Vaticano: Estamos felizes em estar envolvido neste empreendimento, que - como o presidente Napolitano é expressa no prefácio - vai chamar de "paralelismo implícito ' entre a figura do Papa Pio II Piccolomini e que o Papa Bento, ligando "a perspectiva europeia da Enea Silvio [...] o espírito, a atenção eo cuidado que o atual Papa põe em salientando a necessidade de definição precisa da identidade e da data do nosso continente. "

No próximo dia nós também fizeram viagens significativas: início de junho, o cardeal Raffaele Farina, bibliotecário nossa, viajou para Sri Lanka, Metiyagane, 05 de junho, onde assistiu à abertura de um novo complexo formação profissional dos inspectores e peritos da construção, financiado pela Fundação no âmbito do projecto Italcementi ajuda para o Sri Lanka: um futuro para as crianças formadas no rescaldo do tsunami desastroso de 26 de dezembro de 2004. Italcementi tem também apoiado generosamente mesmo a nossa renovação, financiamento e reestruturação do Elevador novo na Biblioteca. Estamos orgulhosos de ser idealmente partes a empresa fez no Sri Lanka é a cultura "mesmo" para ser apoiado e promovido em uma nova escola distante e carente em nossa instituição antigos (também não menos necessidade ...).

Poucos dias depois, em 08 de junho, o Cardeal. Farina recebeu o Doutorado Honorário em Sofia, na Universidade local "São Clemente de Ohrid", assinando um acordo de colaboração com esta instituição de pesquisa eslava. E também no início de Junho o vice-prefeito Ambrósio M. Piazzoni viajou para a China com Clara Dong Yu, em Pequim para discutir um projecto de edição das obras sobre a história da China a partir do século XVII conservados na Biblioteca do Vaticano. Em 24 de junho eu era capaz de atender pessoalmente a inauguração da exposição em Londres Iluminação. Tesouros do Vaticano em hebraico e Coleções Major britânico solenizar que o Museu Judaico, reabriu após remodelação: a Biblioteca do Vaticano não é o mais antigo código hebraico existentes (século IX), contendo o Midrash Sifra Levítico (Vaticano Hebrew 66), com um belo exemplar de uma Torá XV Mishneh de Maimônides (Rossano 498), e um Targum palestino do início Pentateuco Cinquecento (Neófitos 1). Cada conexão e colaboração, dentro dos limites de nossa força é que temos vivido como mais um sinal concreto da universalidade da cultura compartilhada. Também apontam a reunião na Biblioteca, no dia 15 de Abril, com o Dr. Garayev oglu Mursal Aboulfas, Ministro da Cultura e Turismo da República do Azerbaijão, durante o qual foram planejados estudo sobre a história do Azerbaijão entre os materiais do Vaticano , ol'accenno que o novo embaixador da Mongólia à Santa Sé, Luvsantersen Orgil, apresentando credenciais ao Papa em maio 20, fez a nossa instituição, lembrando "a exploração do precioso material histórico preservado na Biblioteca do Vaticano sobre o história da Mongólia, que se revelou crucial para nós, a redescobrir o nosso passado. "

Quanto às atividades, lembre-se que, no catálogo, estão a avançar com a divulgação dos dados sobre os manuscritos juntamente com as informações do resumo catálogo 1079 do Vaticano Latina Manuscritos 14666-15203, editado por M. Ambrósio Piazzoni e Paul Vian [Cidade do Vaticano de 1989 (Estudos e Textos, 332)], os derivados do Índice de manuscritos em cédulas de papel em ordem alfabética (IAM) atingiram um total de 21.162. Um aumento ainda maior no mesmo catálogo dos manuscritos têm sido dedicadas à literatura, tanto em termos do período de controle atual é para a inserção de dados já coletados em impresso [bibliografias tem praticamente concluído o volume de integração dedicado ao ano 1991-2000: Massimo Ceresa, Bibliografia do manuscrito na Biblioteca do Vaticano (1991-2000), Cidade do Vaticano, 2005 (Estudos e Textos, 426)]: dados bibliográficos adicionar até 31.684 horas.

Estou chegando à conclusão que aponta para o novo computador que irá atender de volta na biblioteca para seus estudos. Eles estavam principalmente preocupados com os procedimentos de acesso: o cartão de cada aluno, de facto, ser equipado com um microchip RFID e "incorporar", mesmo com a chave que abriu os armários e, em seguida, identificamos o balcão da sala de referência do impresso ou manuscrito . No concerto, ao apresentar o cartão na entrada, o aluno será identificado, tal como anteriormente, mas a placa será praticamente amarrou uma série de "chave eletrônica" que lhe confere o direito para abrir o armário que lhe são atribuídos, atravessa a barreira colocado no corredor que leva ao elevador (ou post semelhante no topo da escada) e, através da identificação de "chave eletrônica" sinal nas salas de consulta e de saída, faça o procedimento inverso. Nas salas de consulta também será oferecido para se conectar à rede interna da biblioteca através de Wi-Fi do seu site, para consultar o seu computador pessoal através de catálogos ou outras bases de dados on-line e na sala experimental apenas para consulta dos manuscritos, também desta forma as exigências dos artigos que pretende consultar. Para ir para alertas, dizer-lhe isso? pelas razões mencionadas? deve ser renovada todos os azulejos realizada por estudiosos de 01 de setembro será possível Admissions Office para obter o novo cartão e, por outro lado, procurar "para a entrada do novo. Também no dia da reabertura finalmente desaparecer dos Fundos seção não estão disponíveis na página inicial da palavra «não há fundos disponíveis para consulta. Em vez disso, receberá uma lista de manuscritos não disponíveis (para exposições, restauração ou por outros motivos) não é mostrada uma lista de recursos disponíveis (por exemplo, temporariamente passando por desinfecção e depolveratura), esta última informação será enviada por e-mail também para aqueles que tenham subscrito a newsletter sobre o estudo específico e apenas a consulta.

Os destinatários deste boletim estão agora 15.327 como uma pequena cidade, unido por uma cultura e - por que não? - Mesmo que por mútua estima e simpatia. Juntando esses sentimentos, juntamente com o pessoal da biblioteca, cumprimentando a todos, expressando os votos de todos.

Bispo Cesare Pasini
Prefeito

terça-feira, 22 de junho de 2010

Grevistas do Judiciário Paulista expõe esclarecimento à população.

Nesta noite, com um pouco de atraso a redação do Jornal Voz D'aurora recebeu um video do comando de greve do judiciário paulista, o servidor Marcio Camilo nos concedeu uma rápida entrevista via e-mail.


Quanto ao transcorrer da greve ele afirma "já aconteceu de tudo, de tropa de choque a ocupação de prédios do TJ, mas as negociações estão praticamente na etapa zero.


Quanto a cobertura da grande midia Camilo ainda pondera,"como a grande mídia está praticamente calada ou mostrando apenas um lado dos fatos, as informações só estão correndo pelos meios alternativos.
Nesta próxima quarta-feira, mais uma assembleia da categoria está marcada para ocorrer na Praça João Mendes.


Alguns funcionários da Secretaria de Segurança de São Paulo dizem que a ordem é não permitir paralisações das vias publicas.

Você pode assistir ao video de divulgação da defesa do movimento grevista do judiciário em

http://www.youtube.com/watch?v=kMGVBopRzUI

segunda-feira, 24 de maio de 2010

“Seminários Avançados” reinicia atividades




O 3° ciclo do evento traz profissionais da área jornalística Começa no dia 15 de maio, o 3° ciclo de palestras do Seminários Avançados de Jornalismo na Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) Unesp Bauru.

Mantendo o objetivo de reunir profissionais da área jornalística e afins, o 3° ciclo apresentará temas ligados ao mercado de trabalho com a presença de profissionais como os jornalistas Edvaldo Pereira Lima e Hamilton Octávio de Sousa.
As atividades são abertas a toda comunidade e, principalmente, aos alunos de jornalismo da Unesp e região. Os encontros ocorrem aos sábados, das 8h às 12h, na sala 1, e tem a coordenação do professor Pedro Celso Campos. Acompanhe a seguir a programação deste mês:

29 de maio: Com o tema “Qual jornalismo?”, o jornalista Hamilton Octávio de Sousa, da revista Caros Amigos, falará sobre sua experiência profissional.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Agora Falando Sério! “Movimento Estudantil em Perspectiva”

O movimento estudantil é um movimento social da área da educação, no qual os sujeitos são os próprios estudantes, neste ano esse potencial movimento brasileiro aplicou uma lição a todos os outros movimentos sociais brasileiros, pois com a decisão acertada da União Nacional dos Estudantes (UNE) em manter sua posição de independência no cenário da sucessão Presidencial, os estudantes no Congresso de Entidades Gerais da Une por consenso resolveram respeitar as minorias incluídas dentro de sua própria entidade.
Aos muitos desconhecedores da dinâmica deste movimento paradigmático, agora vamos pontuar algumas prerrogativas, ou seja, como diz no inicio deste artigo, qualquer pessoa desejosa de fazer parte de qualquer instancia do movimento estudantil, necessariamente deve estar inserida com matricula ativa em uma Instituição de Ensino Superior do Brasil.
Agora vamos falar sério! A verdade aqui é uma só, o estudante universitário, independente da sua idade pode ser membro das instancias onde o potencial de construção da realidade seja o movimento estudantil. Porém o que observamos é uma visão retrogradam despreparada e desonesta de quem apenas se apega ao senso comum para conceituar algo essencialmente teórico e prático, logo os gêneros humanos a travarem o debate de enrijecimento da participação de discentes regularmente matriculados, através de dispositivos estatutários, na verdade estão promovendo algo que chega a beira da segregação e do ataque ao principio da democracia livre de organização.
O principio democrático da livre organização é constitucional e todo deveu respeitá-lo, até mesmo por esse ser uma conquista Histórica, assim seja individualmente, bem como partidariamente acreditamos na necessidade de rechaçarmos a critica pela critica, rechaçarmos a troca da militância ativa em favor de desejos vaidosos aliados a burocracia e por fim devemos a nós mesmo o respeito a todos que não desejam jogar o barco do movimento estudantil no mar negro das abstrações da anti-democracia.

Agora assista o video da declaração do Camarada Augusto Chagas - Presidente da Une.


terça-feira, 11 de maio de 2010

Asociação Brasileira de Antropologia responde a ' Veja'

Revista semanal publicou reportagem intitulada "A farra da antropologia oportunista" na edição de 5 de maio

A ABA divulgou duas notas a respeito da reportagem publicada por "Veja". A revista é acusada de manipular declarações, desrespeitar indígenas e usar dados inverídicos. Leia abaixo, na íntegra, as notas, assinadas pela Diretoria da ABA e por João Pacheco de Oliveira, coordenador da Comissão de Assuntos Indígenas (CAI) da entidade:

"Nota da Diretoria da ABA sobre matéria publicada pela revista 'Veja' (Veja ano 43 nº 18, de 05/05/2010)

Frente à publicação de matéria intitulada 'A farra da antropologia oportunista' (Veja ano 43 nº 18, de 05/05/2010), a diretoria da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), em nome de seus associados, clama pelo exercício de jornalismo responsável, exigindo respeito à atuação profissional do quadro de antropólogos disponível no Brasil, formados pelos mais rigorosos cânones científicos e regidos por estritas diretrizes éticas, teóricas, epistemológicas e metodológicas, reconhecidas internacionalmente e avaliadas por pares da mais elevada estatura cientifica, bem como por autoridades de áreas afins.

A ABA reserva-se ao direito de exigir dos editores da revista semanal 'Veja' que publique matéria em desagravo pelo desrespeito generalizado aos profissionais e acadêmicos da área."

"Nota da Comissão de Assuntos Indígenas-CAI/ABA

A reportagem divulgada pelo último número da revista 'Veja', provocativamente intitulada "Farra da Antropologia oportunista", acarretou uma ampla e profunda indignação entre os antropólogos, especialmente aqueles que pesquisam e trabalham com temas relacionados aos povos indígenas. Dados quantitativos inteiramente equivocados e fantasiosos (como o de que menos de 10% das terras estariam livres para usos econômicos, pois 90% estariam em mãos de indígenas, quilombolas e unidades ambientais!!!) conjugam-se à sistemática deformação da atuação dos antropólogos em processos administrativos e jurídicos relativos a definição de terras indígenas.

Afirmações como a de que laudos e perícias seriam encomendados pela Funai [Fundação Nacional do Índio] a antropólogos das ONGs e pagos em função do número de indígenas e terras "identificadas" (!) são obviamente falsas e irresponsáveis. As perícias são contratações realizadas pelos juízes visando subsidiar técnica e cientificamente os casos em exame, como quaisquer outras perícias usuais em procedimentos legais. Para isto o juiz seleciona currículos e se apóia na experiência da PGR e em consultas a ABA para a indicação de profissionais habilitados. Quando a Funai seleciona antropólogos para trabalhos antropológicos o faz seguindo os procedimentos e cautelas da administração pública. Os profissionais que realizam tais tarefas foram todos formados e treinados nas universidades e programas de pós-graduação existentes no país, como parte integrante do sistema brasileiro de ciência e tecnologia. A imagem que a reportagem tenta criar da política indigenista como uma verdadeira terra de ninguém, ao sabor do arbítrio e das negociatas, é um absurdo completo e tem apenas por finalidade deslegitimar o direito de coletividades anteriormente subalternizadas e marginalizadas.

Não há qualquer esforço em ser analítico, em ouvir os argumentos dos que ali foram violentamente criticados e ridicularizados. A maneira insultuosa com que são referidas diversas lideranças indígenas e quilombolas, bem como truncadas as suas declarações, também surpreende e causa revolta. Subtítulos como "os novos canibais", "macumbeiros de cocar", "teatrinho na praia", "made in Paraguai", "os carambolas", explicitam o desprezo e o preconceito com que foram tratadas tais pessoas. Enquanto nas criticas aos antropólogos raramente são mencionados nomes (possivelmente para não gerar demandas por direito de resposta), para os indígenas o tratamento ultrajante é na maioria das vezes individualizado e a pessoa agredida abertamente identificada. Algumas vezes até isto vem acompanhado de foto.

A linguagem utilizada é unicamente acusatória, servindo-se extensamente da chacota, da difamação e do desrespeito. As diversas situações abordadas foram tratadas com extrema superficialidade, as descrições de fatos assim como a colocação de adjetivos ocorreram sempre de modo totalmente genérico e descontextualizado, sem qualquer indicação de fontes. Um dos antropólogos citado como supostamente endossando o ponto de vista dos autores da reportagem afirmou taxativamente que não concorda e jamais disse o que a revista lhe atribuiu, considerando a matéria "repugnante". O outro, que foi presidente da Funai por 4 anos, critica duramente a matéria e destaca igualmente que a citação dele feita corresponde a "uma frase impronunciada" e de "sentido desvirtuante" de sua própria visão. Como comenta ironicamente o jornalista Luciano Martins Costa, na edição de 03-05-2010 do Observatório da Imprensa, "Veja acaba de inventar a reserva de frases manipuladas".

A agressão sofrida pelos antropólogos não é de maneira alguma nova nem os personagens envolvidos são desconhecidos. Um breve sobrevoo dos últimos anos evidencia isto. O antropólogo Stephen Baines em 2006 concedeu uma longa entrevista a Veja sobre os índios Waimiri-Atroari, população sobre a qual escrevera anos antes sua tese de doutoramento. A matéria não saiu, mas poucos meses depois, uma reportagem intitulada "Os Falsos Índios", publicada em 29 de março de 2006, defendendo claramente os interesses das grandes mineradoras e empresas hidroelétricas em terras indígenas, inverteu de maneira grosseira as declarações do antropólogo (pg. 87). Apesar dos insistentes pedidos do antropólogo para retificação, sua carta de esclarecimento jamais foi publicada pela revista. O autor da entrevista não publicada e da reportagem era o Sr. Leonardo Coutinho, um dos autores da matéria divulgada na última semana pelo mesmo meio de comunicação.

Em 14-03-2007, na edição 1999, entre as pgs. 56 e 58, uma nova invectiva contra os indígenas foi realizada pela Veja, agora visando o povo Guarani e tendo como título "Made in Paraguai - A FUNAI tenta demarcar área de Santa Catarina para índios paraguaios, enquanto os do Brasil morrem de fome". O autor era José Edward, parceiro de Leonardo Coutinho, na matéria citada no parágrafo anterior. Curiosamente um subtítulo foi repetido na matéria da semana passada - "Made In Paraguay". O então presidente da ABA, Luis Roberto Cardoso de Oliveira, solicitou o direito de resposta e encaminhou um texto à revista, que nem sequer lhe respondeu.

Poucos meses depois a revista Veja, em sua edição 2021, voltou à carga com grande sensacionalismo. A matéria de 15-08-2007 era intitulada "Crimes na Floresta - Muitas tribos brasileiras ainda matam crianças e a FUNAI nada faz para impedir o infanticídio" (pgs. 104-106). O subtítulo diz explicitamente que o infanticídio não teria sido abandonado pelos indígenas em razão do "apoio de antropólogos e a tolerância da FUNAI." A matéria novamente foi assinada pelo mesmo Leonardo Coutinho. Novamente o protesto da ABA foi ignorado pela revista e pode circular apenas através do site da entidade.

Em suma, jornalismo opinativo não pode significar um exercício impune da mentira nem práticas sistemáticas de detratação sem admissão de di reito de resposta. O mérito de uma opinião decorre de informação qualificada, de isenção e equilíbrio. Ao menos no que concerne aos indígenas as matérias elaboradas pela Veja, apenas requentam informações velhas, descontextualizadas e superficiais, assumindo as características de uma campanha, orquestrada sempre pelos mesmos figurantes, que procuram pela reiteração inculcar posturas preconceituosas na opinião pública.

No acima citado comentário do Observatório da Imprensa o jornalista Luciano Martins Costa aprendeu muito bem e expôs sinteticamente o argumento central da revista no que concerne a assuntos indígenas: "A revista afirma que existe uma organização altamente articulada que se dedica a congelar grandes fatias do território nacional, formada por organizações não governamentais e apoiada por antropólogos. Essa suposta "indústria da demarcação" seria a grande ameaça ao futuro do Brasil." Este é o argumento constante que reúne não só a matéria da semana passada, ma s as intervenções anteriores da revista sobre o tema. Os elos de continuidade fazem lembrar uma verdadeira campanha.

Numa análise minuciosa desta revista, realizada em seu site, o jornalista Luis Nassif fala de uma perigosa proximidade entre lobistas e repórteres nas revistas classificadas como do estilo "neocon". A presença de "reporteres de dossier" é uma outra característica deste tipo de revista. À luz destes comentários caberia atentar para a lista de situações onde a condição de indígenas é sistematicamente questionada pela revista. Aí aparecem os Anacés, que vivem no município de São Gonçalo do Amarante (onde está o porto de Pecem, no Ceará); os Guarani-M'bià, confrontados por uma proposta do megainvestidor Eike Batista de construção de um grande porto em Peruíbe, São Paulo; e os mesmos Guaranis de Morro dos Cavalos (SC), que lutam contra interesses poderosos, sendo qualificados como "paraguaios" (tal como, aliás, os seus parentes Kayowá e Nandevá do Mato Grosso do Sul, em confronto com o agro-negócio pelo reconhecimento de suas terras).

Como o objetivo último é enfraquecer os direitos indígenas (que naturalmente se materializam em disputas concretas muitas vezes com poderosos interesses privados), os alvos centrais destes ataques tornam-se os antropólogos, os líderes indígenas e os seus aliados (a matéria cita o Conselho Indigenista Missionário/CIMI por várias vezes e sempre de forma igualmente desrespeitosa e inadequada).

É neste sentido que a CAI vem expressar sua posição quanto a necessidade de uma responsabilização legal dos praticantes de tal jornalismo, processando-os por danos morais e difamação. Neste momento a Presidência da ABA, está em conjunto com seus assessores no campo jurídico, visando definir a estratégia processual de intervenção a seguir.

Dada a assimetria de recursos existentes, contamos com a mobilização dos antropólogos e de todos que se preocupam com a defesa dos direitos indígenas para , através de sites, listas na Internet, discussões e publicações variadas, vir a contribuir para o esclarecimento da opinião pública, anulando a ação nefasta das matérias mentirosas acima mencionadas. Que não devem ser vistas como episódios isolados, mas como manifestações de um poder abusivo que pretende inviabilizar o cumprimento de direitos constitucionais, abafando as vozes das coletividades subalternizadas e cerceando o livre debate e a reflexão dos cidadãos. No que toca aos indígenas em especial a Veja tem exercitado com inteira impunidade o direito de desinformar a opinião pública, realimentar velhos estigmas e preconceitos, e inculcar argumentos de encomenda que não resistem a qualquer exame ou discussão."



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Reginete Souza Bispo

terça-feira, 9 de março de 2010

Ponto de Cultura Prudente em Cena



Eric Oliveira Costa e Silva - 1 semstre de jornalismo Toledo.

O município de Presidente Prudente foi contemplado com o programa Ponto de Cultura, que é uma parceria entre governo Federal e Governo do Estado de São Paulo. O projeto denominado Ponto de Cultura Prudente em Cena tem por objetivo promover a cultura na cidade de Presidente Prudente, onde o objetivo é ampliar a participarão e difusão dos cidadãos na cultura de forma integrada ao desenvolvimento da identidade cultural desta honrosa cidade.
O Ponto de Cultura Prudente em Cena, agora sai do papel, este é um projeto encaminhado pelo comparte Antonio Sobreira conjuntamente com a Federação Prudentina de Teatro, segundo ele “depois de meu retorno da França essa ação é o que eu fiz de mais próximo dos meus anseios sonhados aos 14 anos de idade. Estou vivendo isso intensamente, não há muito a mostrar ainda, pois tudo está acontecendo agora. Formalmente eu sou produtor cultural. Toda a experiência acadêmica me permite elaborar outros projetos, com outros artistas e parece que consigo me manter em um projeto de vida que fiquei acalentando para acontecer esses últimos 20 anos”.
As suas idéias libertárias e o sonho de promoção de cultura da Federação conquistaram a quantia de R$180.000,00 para utilizar em três anos em parcelas de R$ 60.000,00.
Saudamos a sua cota de liberdade sobreira, pois ela agora será multiplicada nos sonhos de muitos desta honrosa cidade.

sábado, 6 de março de 2010

A Educação e o papel do Educador


Eric Oliveira Costa e Silva - 1 Semestre de Jornalismo Toledo


A constituição vigente no Brasil é uma conquista da democratização de vários anos a fio e até mesmo na clandestinidade, ela serve como paradigma para todos e nela a “educação é direito de todos e um dever do Estado”, assim suas fundamentações devem refletir no sistema produtivo educacional de nossa Nação.
Os métodos e metodologias científicas e a própria sociedade guardam em seu supra-sumo as diferenças e diferêncialidades, onde cada uma das formulações no espaço real toma forma, sejam estas no campo ou na cidade.
Ao educador cabe a tarefa de compreender os meandros das diferenças encontradas no seu campo de atuação, pois cada pessoa e grupo têm sua identidade. Sendo assim, acreditamos que a diferença, na sua totalidade, deve rumar firmemente no mastro da bandeira da inclusão de todos na estrutura educacional.
O professor ao promover a inclusão de todos, sem distinção, estará contribuindo para a liberdade do debate da função da educação como forma de constituir uma massa critica e criativa. Os frutos desta educação só serão colhidos a partir de métodos e metodologias reveladoras e a partir da vivencia de cada aluno.
O debate a muito gira em torna do fim da educação, se esta deve formar o aluno cidadão, ou se deve formar para o mundo do trabalho. De certa maneira ambas as potencialidades devem ser analisadas e colocadas como fundações recíprocas, pois ninguém nos dias de hoje sobrevivem sem ambas.
O querer de uma Nação e de sua Educação coexiste na relação complexa que deve a principio ter lugar na vida e nas noções de respeito entre ambos, o educador e o educando devem caminhar como fieis companheiros, tendo nas suas vistas, o extremo desejo figurado da criação da Justiça e Igualdade de oportunidades em todos os níveis.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Saúde: "(Des)mitificando o medo".

Eric Oliveira Costa e Silva, 1 ano de jornalismo Toledo.


A história brasileira guarda nas suas páginas e na memória de seu povo, diversos exemplos pródigos, onde a necessidade de controle dos agravos de saúde e do bem estar da população, um dia foram vistos, a partir duma análise baseada no senso comum.O senso não científico muitas vezes é permeado nas idéias variáveis dos boateiros nacionais de plantão, essa forma de comunicação popular, toma grandes proporções com o advento das páginas virtuais, ai sim, existe um outro problema, este se localiza na quantidade de informação e na idoneidade das informações.O misticismo iniciante provocou até mesmo a Revolta da Vacina, pois na época a cidade do Rio de Janeiro, então capital, padecia com a tuberculose, o sarampo, o tifo, a hanseníase, febre amarela, varíola e peste bubônica.A população levantou-se contra as pretensões sanitaristas do médico Dr.Oswaldo Cruz e dos membros do governo, os rebeldes tiveram o apoio o apoio de positivistas e dos cadetes da Escola Militar.No ano da imunização da influenza destinada aos idosos, uma rede de desqualificação do trabalho em saúde entrou em ação, o argumento maior, advertia, a vacina é uma maneira de “matar” essa parcela do tecido social, tudo com intuito do não pagamento das aposentadorias.Hoje, a vacina referente ao H1N1 é alvo das primeiras ondas de boatos, agora as indagações remontam as afirmações de períodos anteriores, vociferam o motivo aparente da faixa etária a ser iminizada e chegam ao desvario de proliferarem que os governos estão antecipando o fim do Mundo.Meu amigo (a) leitor (a), lembre-se, o conceito de hipertextualidade é complexo, mas pode ser comparado em síntese com as frases dos poetas, “qual mentira vou acreditar” (Racionais) e “quem lê tanta notícia” ( Caetano Veloso). A ciência avança para nosso bem, o senso comum tenta a atrasar e você, onde entra nessa História? Basta de tanta informação sem método. Chega de bobagens. Todos os escolhidos aos postos de vacinação.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Aquecimento Global: “quem tem medo do desgelo?”.

Eric Oliveira Costa e Silva - Estudante de Jornalismo Toledo.


O aquecimento global é tema de diálogos calorosos em todos os meios e classes sociais, as ações preventivas futuras, nos fazem admitir a necessidade eminente da reestruturação nas consciências humanas e na própria maneira de encarar as relações entre clima e economia.
Tendo em vista o fato da desintegração da chamada plataforma Wilkins, pensamos, essa constatação é uma influencia direta dos fatores de aquecimento global, este também já levou uma estação de pesquisa da região.
O fator de aquecimento ocorre, tanto pela temperatura das águas marinhas, intemperismos e a própria ação humana, todos os fatores fundamentam a potêncialização dos efeitos destes na natureza-natural.
A evaporação de massa sólida Antártida, propiciou uma geração térmica de baixa na temperatura do continente gelado, de outro lado, a mesma pode ser sentida na ordenação das massas de ar frio provenientes da Antártida.
A ordenação pode influenciar no regime de chuvas e secas no Brasil, logo a “chuvinha” é parte do quadro do desequilíbrio ambiental vivido pelo planeta Terra.
A parcela creditada aos agentes promotores artificiais são reflexos do modelo econômico de predação da natureza e da avareza desenfreada do lucro, sendo a contribuição que a contribuição mais latente versa-se sob a existência de um imposto tomado das gerações futuras, o preço deste é caro de mais a vida humana e vem de inicio com o desgelo. Assim, quem tem medo do desgelo? Sinceramente, eu tenho.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Terra: "Um Planeta em mudança?".

Eric Oliveira Costa e Silva


Venha, senta leitor! Leia atentamente, saiba, não temos a presunção pequena vaidosa de nos colocarmos no altar santíssimo, no que tange a substituição do Divino Superior da Misericórdia pela figura imperfeita do homem.
Em um tempo, nem tão distante, os seres humanos assistiram atônitos a sua casa, o planeta Terra, entrar em um giro fora de seu próprio eixo, ocasionado pelo grande maremoto que atingiu o continente asiático em 26 de dezembro de 2004, propiciou uma erosão remontante.
Aliado a referente factual do eixo do planeta ter sito gravemente atingido, adicionamos a informação da possibilidade de um novo mar estar a surgir no continente africano, esse mar encontra-se na placa tectônica africana, de tal forma que a sua territorialização ocasionará um novo limite entre essa placa e a nova. Tal afirmação é essencial para compreendermos, no horizonte da linha tênue dos acontecimentos, uma ligação sistêmica entre as atuais catástrofes. Porem salienta-se os seus olhos, nas mãos de Deus Pai, cabe tudo e a ele são guardados os segredos do livro dos dias.
A interferência desta súbita movimentação causa o inicio da movimentação combinada das placas tectônicas e colabora efetivamente para a estruturação geológica do mar na África.
A acomodação e o movimento combinado que também é conjugado das tectônias de placas, provocou e ainda podem provocar sérios danos as áreas de encontro das mesmas. Com a gradual mudança geológica promovida pela potencialidade da paisagem africana, o deslocamento multi-continental faz toda humanidade voltar o seu olhar a natureza-natural, pois o mesmo acarretará uma reformulação dos ambientes natural-artificiais que conhecemos, sendo necessários estudos deste quadro de mutação para por fim tentarmos minimizar seus efeitos na vida humana.
Cabe agora a você, através desta possibilidade real, a capacidade de pensar o seu planeta, sem artifícios futurologistas, acreditamos no seu potencial criativo, na construção de novos paradigmas sócio-tecnológicos. Levante-se! E que Deus nos dê a graça de iluminar todas as saídas.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pré-Sal na Pauta em Araçatuba

Eric Oliveira Costa e Silva

Na noite de ontem, sexta-feira, o Centro Universitário Toledo de Araçatuba, recebeu a promissora visita do membro ilustre da esquerda brasileira, o Dep. Federal José Genoino (PT-SP), tudo com objetivo de dialogar com os presentes sob o tema do Pré-Sal.
O Governo Federal vai mudar o marco regulatório do Petróleo brasileiro, no lugar do modelo flexibilizador de concessão, herdado de F. H. C, o governo vê a necessidade técnica de estabelecer o novo modelo regulador de partilha.
No modelo de partilha a união é proprietária dos recursos (petróleo) encontrados na zona econômica exclusiva do Brasil, nesta nova conjuntura proposta à partilha é estabelecida a quem oferecer a maior parte da produção (lucro) a União, sendo toda a exploração gerida pela já aprovada PETROSAL.
O Congresso Nacional enfrenta um grande entrave, o mesmo é devido ao repasse dos royalties do ouro negro a ser destinados aos entes federativos. Existem pelo menos três pensamentos circulando em Brasília, o primeiro deseja manter a partilha, onde metade ficaria para a União e a outra metade seria distribuída de forma igual entre todos os Estados da Federação, já a segunda deseja manter a partilha nos moldes do atual modelo e a terceira onde de pensamento defende uma posição a favor de um consenso através da manutenção dos repasses para as jazidas hoje em estado de exploração e seria regulamentada uma nova forma de royalties para aquelas ainda não exploradas, “a partir da exploração, você divide com todos os Estados, mas deve haver um critério na distribuição, não podemos esquecer que a divisão, pura e simples, em apenas Estados produtores e Estados não produtores pode criar uma ferida nas relações entre os Estados da mesma Nação”, afirma o Dep. José Genoino (PT-SP).
O Governo e seus aliados ainda pretendem criar o Fundo Social da Riqueza Durável, o mesmo deve destinar o lucro do Pré-Sal para ações voltadas em investimentos que visem o salto sócio-tecnológico da Nação, o mesmo deve garantir graduais melhorias na Saúde, Educação, Ciência, Cultura e combate a pobreza.
A Segurança Nacional da soberania do Brasil e da defesa do Pré-Sal também foi abordada, “temos de pensar na nossa defesa, tem sempre alguém criticando quando investimos nas Forças Armadas, mas acredito na necessidade de tê-las bem equipadas, melhor ainda seria nunca precisar as usar", disse o Dep. Federal José genoino (PT-SP).

domingo, 27 de dezembro de 2009

II Premio Canon de Literatura Poesia






A avenida Paulista foi palco de mais uma festa literária, agora com a participação de Eric Costa e Silva (Carcará), um dos vencedores do Premio Canon de Poesia, sua poesia "poetas", foi muito bem recebida pelos presentes, a noite ainda contou com grupo de chorinho que arrasou, dando um toque de musica para o evento, acompanhou o poeta araçatubense o amigo Luis Paulo Valente, professor universitário e amigo desde as épocas de ouro da Unesp FCT-Prudente, além do mais os dois já coordenaram juntos o nucleo de um partido politico de esquerda nessa cidade. Atenção se você é critico literário, funcionario duma instituição de ensino contacte o nosso jornal para encaminharmos o contato da editora scortecci, pois os referidos anteriores ganham copias do livro gratuitamente.


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Araçatuba de Luto


Araçatuba ainda está de Luto pela morte do comunicador Wagner Gomes, a sua passagem para o lado de Jesus nos deixou triste, mais a saudade que o Sol que ainda chora, transformou o fato em lágrimas que nunca serão esquecidas, a saudade fica, as ações de sua vida Wagner continua, e o sonho nunca para, pois todos estamos ao lado de Deus e ele sempre seu guia forte no caminho nos faz lembra a frase do poeta "Um dia a gente se vê", e a radio Exelcior Comunitária comunica, "POR VOLTA DA 22h DE SÁBADO, FALECEU O NOSSO DIRETOR WAGNER GOMES EM MONGAGUA, LITORAL DE SÃO PAULO, VÍTIMA DE UM INFARTO, O CORPO FOI VELADO NO JARDIM DA LUZ, NA VIA OLEGARIO FERRAZ, PRÓXIMO AO AEROPORTO MUNICIPAL DÁRIO GUARITA, O SEPULTAMENTO FOI REALIZADO NESTA SEGUNDA-FEIRA, 02/11/2009 AS 10h. A FAMILIA EXCELSIOR AGREDECE A TODOS". MISSA DE SÉTIMO DIA, 06/11/2009 SEXTA-FEIRA ÀS 19H30 NA PARÓQUIA SANT´ANA RUA TENENTE ALCIDES THEODORO DOS SANTOS, S/N - BAIRRO SANTANA.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Finados Presidente Prudente

Fonte da Redação do PORTAL DAS RUAS, às 11:42:17 de 31/10/2009

Os dois cemitérios de Presidente Prudente e outros quatro na região receberão chuvas de pétalas neste Dia de Finados (2). Um helicóptero sobrevoará os locais, soltando as flores. A homenagem é da Organização Social Athia.

Além do Cemitério Parque da Paz e do São João Batista, receberão o sobrevôo os cemitérios de Pirapozinho, Álvares Machado, Mirante do Paranapanema e Teodoro Sampaio.

A primeira homenagem será realizada no Parque da Paz, às 9h. De lá, o helicóptero partirá para o São João Batista, às 9h30, e para os cemitérios da região.

A Organização Athia montou ainda tendas com profissionais de enfermagem e distribuição de água para apoio dos visitantes nos seis cemitérios.

sábado, 19 de setembro de 2009

Dinamarca, uma vergonha



O mar se tinge de vermelho, entretanto não é devido aos efeitos climáticos da natureza. Se deve a crueldade com que os seres humanos (ser civilizado) matam centenas dos famosos e inteligentíssimos. Golfinhos Calderon.

Isso acontece ano após ano na Ilha Feroe na Dinamarca. Deste massacre participam principalmente jovens

Por que?

Para demonstrar que estes mesmo jovens já chegaram a uma idade adulta, estão maduros


Em tal celebração, nada falta para a diversão

TODOS PARTICIPAM DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, matando ou vendo a crueldade “apoiando-a como espectador”.


Cabe mencionar que o golfinho calderon, como quase todas as outras espécies de golfinhos, se aproxima do homem unicamente para interagir e brincar em gesto de pura amizade.

Eles não morrem instantaneamente, são cortados uma ou duas vezes com ganchos grossos. Nesse momento os golfinhos produzem um som estridente bem parecido ao choro de um recém-nascido.




quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Reforma Psiquiátrica

Vagner R. Di Gennaro Jr.[1]

“O espaço se produz, de tempos em tempos, como estrutura arquitetônica, como representação cultural, como metáfora da experiência, como dimensão psicológica ou como possibilidade terapêutica. O espaço, de fato, é uma realidade complexa de interações, de representações, de cenas e de retro-cenas, sociais e pessoais” (VENTURINI).
A recente reforma psiquiátrica se dá, não apenas para defender os direitos dos portadores de doenças mentais, ao meu ver, também atua para mudar os padrões de pensamentos negativos e deturpados da sociedade perante o "louco". Para ajudar na mudança desse pensamento irei mostrar-lhes alguns fatos e o porquê muitos de nós pensam e agem com preconceito ao lidar com o tema da saúde mental.
Castel relata que Jules Falret, encarregado pela Sociedade Médico-Psicológica de Paris de visitar a aldeia belga de Gheel, onde alienados trabalhavam e habitavam em harmoniosa convivência com os camponeses, declarou na reunião de 30 de dezembro de 1861: " Fica-se verdadeiramente estupefato e assustado quando se vê os camponeses deixarem circular livremente os alienados no seio de suas famílias, de suas filhas e das crianças, confiar-lhes armas e ferramentas. (...) O sentimento que predomina em Gheel (...) é a confiança, na verdade exagerada, nos alienados e em seu caráter inofensivo" (Castel, 1978: 254). Mas, anteriormente, o próprio Pinel já afirmava: "Em geral é tão agradável, para um doente, estar no seio da família e aí receber os cuidados e as consolações de uma amizade tenra e indulgente, que enuncio penosamente uma verdade triste, mas constatada pela experiência repetida, qual seja, a absoluta necessidade de confiar os alienados a mãos estrangeiras e de isolálos de seus parentes" (Castel, 1978: 86).
A doença mental, objeto construído há 214 anos, implicava o pressuposto de erro da Razão. Assim, o alienado não tinha a possibilidade de gozar da Razão plena e, portanto, da liberdade de escolha. Liberdade de escolha era o pré requisito da cidadania (No período, a razão era o centro do universo). E se não era livre não poderia ser cidadão. Ao asilo alienista era devotada a tarefa de isolar os alienados do meio ao qual se atribuía a causalidade da alienação para, por meio do tratamento moral, restituir-lhes a Razão, e assim, a Liberdade.

No contexto da Revolução Francesa, com o lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", o alienismo veio sugerir uma possível solução para a condição civil e política dos alienados que não poderiam gozar igualmente dos direitos de cidadania mas que, também, para não contradizer aqueles mesmos lemas, não poderiam ser simplesmente excluídos. O asilo tornou-se então o espaço da cura da Razão e da Liberdade, da condição precípua do alienado tornar-se sujeito de direito. A repercussão que teve a Revolução Francesa para a nova ordem mundial fez com que estes princípios alienistas fossem adotados na maior parte do mundo ocidental.

No Brasil a emergência do regime republicano foi acompanhada por uma série de mudanças sociais e econômicas que exigiram medidas rigorosas e eficientes de controle social, de modo a ordenar o crescimento das cidades e das populações. O reconhecimento e o gerenciamento de tais mudanças envolveram a articulação de diferentes disciplinas. A medicina, em associação ao urbanismo e à engenharia, começou a tomar o espaço urbano como propiciador de epidemias e contágios, assumindo progressivamente o caráter de intervenção sobre o corpo social. Os cuidados dirigidos, sobretudo, à saúde dos cidadãos ampliaram-se para a cidade e para a regulamentação de diferentes usos do espaço urbano. Os temas referentes à cidade constituíam-se como centrais, a multidão trazia consigo o sério risco de propagar diferentes epidemias, inclusive, de ordem psíquica. Cabia, então, aos médicos alienistas a tarefa de identificar e isolar os indivíduos tidos como nocivos e degenerados passíveis de contaminar todo o corpo social com o vírus da desordem. Era preciso expulsar o louco das ruas e do convívio da cidade como uma medida sanitária para a manutenção da ordem social.

E assim se consolidou o pensamento de que os "loucos" devem viver afastados do meio social e que, por "não terem o julgamento racional" não são propensos a manter a ordem e portanto, são ofensivos à sociedade. Esse pensamento poderia até ser aceitável há mais de dois ou três séculos atrás, mas já sabemos que a recuperação do alienado se deve em grande parte pela atenção e carinho dado pelos familiares e pessoas próximas e isso não vem acontecendo mesmo nos dias de hoje, onde diversos manicômios e hospitais psiquiátricos usam de maus tratos, ou tratam o indivíduo apenas como objeto de estudo da doença que porta.

Sendo assim a reforma visa primordialmente a desinternalização do indivíduo e a reinserção do mesmo à sociedade a ao seu lar, propiciando assim uma melhor recuperação além de haver o Serviço Residencial Terapêutico para atender aos doentes e dar apoio aos familiares.


"História da Loucura na Idade Clássica", de Michel Foucault, como se sabe, foi fundamental para reescrever a história da loucura, da psiquiatria e de toda a forma da sociedade moderna em lidar, não apenas com a loucura mas, ainda, com todas as formas de diferenças, desvios e divergências sociais e culturais.

Sabemos que o mundo do confinamento não serviu apenas à ordem política e econômica, que necessitava moldar o espaço público destinando lugares de inclusão e exclusão social. Serviu também, e nisso o Brasil foi praticamente inigualável, a uma promissora "indústria da loucura", como, com muita propriedade, a denominou Carlos Gentile de Mello, consolidada a partir do Plano de Pronta Ação do Ministro Leonel Miranda, que operou a maior privatização da assistência psiquiátrica de que se tem notícia. Tais empresários resistem às reformas no campo da saúde mental, mesmo sabendo que poderiam participar do novo sistema, uma vez que se propusessem a constituir os novos serviços, embora não fosse possível incluí-los, automaticamente, como veremos, no contexto da desinstitucionalização, já que esta não significa apenas a administração de serviços não hospitalares.

Alguns destes empresários, movidos pela ameaça que representa a reforma psiquiátrica, e não apenas o projeto Paulo Delgado, vêm aterrorizando familiares, deturpando os princípios da reforma, dizendo-lhes que o que se propõe é o fechamento dos hospícios e a devolução dos internos aos familiares ou o abandono dos mesmos nas ruas. Tal iniciativa já se faz presente na criação de uma entidade de familiares financiada por estes mesmos empresários, para oporem-se às reformas.

Outro setor que vem levantando questões contrárias ao processo da reforma é o acadêmico psiquiátrico clássico. Refutam a idéia de Franco Basaglia, de que a psiquiatria colocou o doente entre parênteses para ocupar-se do estudo da doença, tendo assim construído um objeto fictício, pois não existe a doença sem o sujeito de sua experiência. Seguindo a tradição husserliana, entende Basaglia que seria necessário promover uma redução fenomenológica, colocando a (doença mental) entre parênteses, para poder ocuparse do doente em sua experiência concreta de sofrimento. Este procedimento epistemológico inscrevese no contexto do primeiro uso da complexidade, tal como proposto por Isabelle Stengers, que está no desafio de resgatar a singularidade da operação que o conceito oculta, sem que esse desmascaramento signifique "descobrir" a verdadeira realidade do objeto, mas sim reabrir a possibilidade de sua re-complexificação.

Carvalhal Ribas costumava dizer que o mal maior da psiquiatria era o doente mental que não se dobrava ao saber psiquiátrico. Mesmo assim a psiquiatria não aceita debater seu paradigma.

Um argumento de outra natureza, comumente utilizado por estes mesmos setores, é o de que a reforma foi tentada e fracassada em outros países. Utilizam como exemplo mais comum a experiência dos E.U.A., que é a qual a experiência brasileira explicita maior distanciamento, por ter reduzido o conceito de desinstitucionalização à meras medidas de desospitalização, sem a necessária construção de uma nova rede de serviços e cuidados. Em todo o caso, o argumento corresponderia a dizer que, uma vez que ainda se cometem crimes a violências contra negros, mulheres a crianças, a luta contra esta violência não teria nem eficácia nem razão de ser. Finalmente, o modelo psiquiátrico clássico favorece ainda o modelo profissional "liberal", que reduz a atitude terapêutica a sessões individuais, à psicoterapias, à administração de fármacos – sem um maior esforço cotidiano –, ou a uma verdadeira tomada de responsabilidade, como proposto por Giuseppe Dell'Acqua, isto é, o ocuparse do doente em sua experiência-sofrimento.

Vimos que não estamos falando de fechar hospícios (ou hospitais psiquiátricos, se preferirem) e abandonar as pessoas em suas famílias, muito menos nas ruas. Vimos que não estamos falando em fechar leitos para reduzir custos, no sentido do neoliberalismo ou no sentido do enxugamento do Estado (aliás, em princípio, a rede de novos serviços e cuidados tende a requerer maior investimento não apenas técnico e social, mas também financeiro). Estamos falando em desinstitucionalização, que não significa apenas desospitalização, mas desconstrução. Isto é, superação de um modelo arcaico centrado no conceito de doença como falta e erro, centrado no tratamento da doença como entidade abstrata. Desinstitucionalização significa tratar o sujeito em sua existência e em relação com suas condições concretas de vida. Isto significa não administrar-lhe apenas fármacos ou psicoterapias, mas construir possibilidades. O tratamento deixa de ser a exclusão em espaços de violência e mortificação para tornar-se criação de possibilidades concretas de sociabilidade a subjetividade. O doente, antes excluído do mundo dos direitos e da cidadania, deve tornar-se um sujeito, e não um objeto do saber psiquiátrico. A desinstitucionalização é este processo, não apenas técnico, administrativo, jurídico, legislativo ou político; é, acima de tudo, um processo ético, de reconhecimento de uma prática que introduz novos sujeitos de direito e novos direitos para os sujeitos. De uma prática que reconhece, inclusive, o direito das pessoas mentalmente enfermas em terem um tratamento efetivo, em receberem um cuidado verdadeiro, uma terapêutica cidadã, não um cativeiro. Sendo uma questão de base ética, o futuro da reforma psiquiátrica não está apenas no sucesso terapêutico-assistencial das novas tecnologias de cuidado ou dos novos serviços, mas na escolha da sociedade brasileira, da forma como vai lidar com os seus diferentes, com suas minorias, com os sujeitos em desvantagem social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTEL, R., 1978. A Ordem Psiquiátrica: A Idade de Ouro do Alienismo. Rio de Janeiro: Graal.

AMARANTE, P. Novos Sujeitos, Novos Direitos: O Debate sobre a Reforma Psiquiátrica no Brasil. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 11 (3): 491-494, jul/set, 1995.

CARVALHO M.(Org.) Os espaços sem tempo: Os Vazios do Manicômio. Rio de Janeiro: Booklink Publicações, 2001.

[1] Estudante de Psicologia da Universidade Paulista - UNIP, Araçatuba.