domingo, 4 de julho de 2010

Um indigestivo Cultural.



Por Eric Costa e Silva


A casa de leis em Presidente Prudente, aprovou o projeto que constitui o Conselho Municipal de Cultura, retirando destes o poder de deliberação. A falta de um representante da sociedade organizada neste espaço, apenas colaborou para colocar mais óleo dieesel no trator do Secretario Municipal de Cultura, este por sua vez documentado e carimbado pelo Prefeito Tupã (PTB), que por sua vez desmarcou todas as conversas com os membros do Conselho Municipal de Cultura, alegando agenda cheia.
Essa pequena apuração tenta desvelar a quem serve o novelo de lã de um Conselho Municipal de Cultura, apenas alicerçado nas bases consultivas.
Acreditamos que a transparência da participação popular deve ser cada vez mais fomentada em todas as cidades brasileiras, ainda mais quando existe um notório ordenamento juridico normativo aplicado pelo Ministério da Cultura.
Nessa normatização, o próprio modo de destinação das verbas revela, o municipio que descumprir a PEC 150 vai ter uma grande dificuldade em receber numerário a ser destinado ao trabalho cultural
Salientamos aos leitores, a maioria das Prefeituras que decretaram um Conselho Municipal de Cultura, apenas de carater consultivo, são aquelas ligadas ao campo de influência dos caciques Estaduais enraizados na Prefeitura de São Paulo, pois o Conselho Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, assim é estabelecido.
Hoje em Presidente Prudente, a indigesta briga entre o poder executivo do Prefeito Tupã e a sociedade cultural organizada,entra numa nova fase. A fase onde tudo deve terminar nas barras dos tribunais.
Em nota enviada a este jornal os senhores, Avila e Sobreira nos informam, "houve a construção de fatos inverídicos e que prejudicam os membros do Conselho Municipal de Cultura, este não teve sua legalização efetivada por procrastinação documental do próprio Secretário da Cultura da Prefeitura Municipal de Presidente Prudente,ele que é o responsável pela constituição do mesmo Conselho que ele convocou. A falha que pertence ao poder executivo está sendo colocado na imprensa como sendo responsabilidade do Conselho, isso é um culto a idiocracia".
Fontes ligadas a algumas lideranças politicas partidárias de oposição a hegemonia demo-tucana, apontam que tal medida esta ocorrendo em um significativo numero de cidades brasileiras, em especial aquelas, onde o executivo não mantém maioria no conselho de cultura. Essa manobra política baixa, apenas serve ao princípio oligárquico de uma cultura que nada tem apresenta similaridade com as proposituras do Ministério da Cultura.

Agora senta que lá vem História! E a nós basta esperar a pena do Juiz entrar em ação.




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