sábado, 14 de agosto de 2010

A tarde Sem Carolinie

Por Eric Costa e Silva


A tarde moldava as areias da uruçumirim


O calor da sua imagem passada


Sem querer salta a minha mente


Agora ela cansada vê a bela


Toda transformada em verdadeira mulher.



Enquanto aqui vago

Enquanto aqui transcendo minha mesquinhez

E sem espaços em sua vida fico aqui parado no tempo

A mirar o horizonte com as minhas inquietudes.




Aos olhos da historia que une


Gerações inteiras de lutadores


No canto do bar ao lado


Sem querer me pego a falar de você.




A toda prova sem desaprova


Mais uma vez sozinho estou caminhando


A procurá-la em tantas outras ondas


Não mais a vejo na fogueira dos Deuses.



Hoje quieto domingo

Pego-me a olhar o mar agitado

Quem sabe nesta tarde

Você sorri para o Mundo

E sonharei eu astuto

Que aquele sorriso é meu.




Que aquela boca jaz um dia na tela


Nos sonhos faz de mim


O interiorano no Rio Velho


Que a vontade de agora.



Quietas no fundo da minha casa

Penso em tirar deste meu caldeirão das palavras

A poesia que hoje sua

Nela pondero o meu desejo

Que sai para a sua tela


Num mágico dizer:


- Como foi seu dia?


- Onde andou seus pés?


- Sorria e me faça mais uma vez sonhar.


Boa Noite Carolinie.
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