quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Identidade Histórica e perfeição do dialogo: Caminhos Filosóficos.

Por Eric Costa e Silva*

Na primitividade, onde não caminhávamos sob o Manto dos astros a iluminar toda a nossa propensão pelo raciocínio lógico e pela regra reticular da função simétrica das emoções, deste mundo, apenas nos restaram as pinturas rupestres, neste espaço-tempo os homens representavam sua coletividade, bem como as sua ações individuais de ensino demarcatório com vistas às condições encontradas no seu habita, a partir de significados não lingüísticos.
A Comunicação primitiva ou idade da pedra é concebida como fator ligado à própria inexistência do homo sapiens, ou seja, lograr a Alemanha o papel comunicacional de idade média, dando a ela o lugar na História, com advento menor de função primitiva é o mesmo que institucionalizar a própria inexistência profícua da criação técnica cientifica informacional proposta por Gutenberg, pois tal invenção está contida neste período histórico e sem duvidas visava à construção ideal de uma sociedade de leitores.
O período Histórico representado como jornalismo moderno é instituído a partir da I revolução industrial, depois que Gutenberg cria a tipografia e as prensas móveis, assim à contribuição deste salto técnico-cientifico-informacional foi concebida, sendo esta considerada uma criação burguesa, alicerçada na explosão comercial da época, na crescente urbanização das cidades em torno das fabricas com suas novas funções sociais e vínculos de empregos com clara limitação de direitos trabalhista e máxima exploração de mão de obra.
A sociedade de leitores permite a evolução em toda a cadeia produtiva e um conjunto relativamente preliminar de evolução do parque industrial, sendo o enovelado continuo de acumulo de informação útil, o resplandecente que de inicio, deverá fazer do mass media um aumento claro vinculado com a venda da produção de todos os agentes capitalistas, logo podemos perceber de antemão, a própria elevação do consumo consciente ligado a estes produtos, sendo estes, todos destinados ao contingente populacional inserido no que denominamos, (tanto como os iluministas), a elevação das informações e constância de merecimento total na justa e perfeita ordem onde todos podem compreender melhor a sua função e a ela atribuir valor.
Na atualidade o conteúdo não popular de leitura consiste numa forma de ideologia prevalente que permite a sociedade hierarquizada promover um desmando total com vistas a tornar a manipulação algo supremo que sobrepõe a este mesmo contingente populacional, aspectos que por fim desnorteiam a plenitude eficaz dos ideais de popularização dos produtos do mass media e sua convergência com a pontualidade da própria criação da identidade sócio vivida de sua população.
A nossa noção de ideologia deve ser entendida como um marco da ciência que nos remete ao rio das águas do pensamento iluminista, nele esta escola de pensamento não carrega em si a marca da prepotência a que a remetesse o mesmo sob o manto de alguns organismos teológicos, ou mesmo a demarcação de algo ligado à tristeza de seus povos, mas sim ideologia é algo que nos remete a oportunidade de nascer em novas areas que tendem a maximilizar o respeito entre todas as arestas da rosa-dos-ventos, cada uma delas representa a oportunidade de submeter-se a uma lógica dentro da estrada da esperança de um Mundo livre e melhor alicerçado nas condições eminentes de lucro de todo o tecido sócio vigente.
Na verdade o iluminismo é a mensagem de distribuição de toda a informação categorizada pelo homem, iniciada com a ajuda dos primeiros cristãos e logo após um período que a vida deve esquecer, ressaltamos a ajuda dos anglo-saxônicos enfileirados na Igreja de Lutero.
Com o enfraquecimento da Eclésia Morbidus, também atribuída por Bento XVI, como o período de inquisição, podemos encarar a idade das trevas (dados da biblioteca do vaticano sob o período da comunicação secundaria), época onde os homens eram identificados não pela vontade soberana e mutua do desenvolvimento das ciências em pro a humanidade e a sua escolha de posicionamento numa esfera maior, onde o campo cientifico é dotado de disposições hierarquizadas.
Caso compreendamos que estes exemplos são frutos de uma criação superior, e que nos dias de hoje esta norma de distribuição geral exemplificada hoje na Igreja Católica Apostólica e Romana com suas circulares distribuídas no missal e a esse paralelo atribuirmos a constante da própria superestrutura religiosa, assim temos sob nossos olhos a fundamentação da disseminação de todas as formas de comunicação.
A esfera maior compreendida no pensamento platônico é aquele onde o Mundo Superior reside no circulo de trocas de informação entre o divino e o terreno, com o entendimento da oportunidade atribuída ao consumo imaterial das letras e pensamentos, o homem cria e recriam as suas funções não materiais, sendo esta um ponto significativo para a materialidade posterior.
A materialidade posterior apenas pode ser compreendida tal qual a mutação sinérgica de toda a estrutura social vigente, ou seja, atribuir a sua capacidade de raciocínio, uma função primordial, pode e constantemente eleva aquilo que denominamos de oportunidade dentro da sociedade capitalista.
As atuais cercas das academias de comunicação nada tem haver com aquelas comparativas as dos animais sem capacidade de raciocínio, na verdade ela é uma fundamentação de cunho ideológico que permite a não vivencia dos cidadãos por completo, ou seja, ela é um atributo de deslocamento da democracia de massa.
A quarta fase do jornalismo vista com a massificação das informações em ambiente da rede mundial de computadores nos promove uma oportunidade de ouro para a alta qualidade das variantes propensas no mass media, a lógica da distribuição das atribuições das empresas jornalísticas tornam-se cada vez mais receptivas ao seu publico, sem duvidas, as fronteiras do espaço territorial ao materializarem-se na tela dos computadores, estão na verdade promovendo uma desmaterialização deste mesmo espaço em escalas que as tornam desterritorializantes, a ponto do jornal de cunho regional estar a um passo e a um rumo da própria orientação globalizatória.
Caso pensemos que a democracia de massa é a atribuição total da veiculação de toda informação, estaríamos cometendo um agravo a preferência de um mass media comprometido com a evolução de uma sociedade justa, ou seja, onde tudo é permitido, algo eleva a desorientação da massa critica, fundando assim a momentânea.
Nesta mesma ótica de raciocínio, as teorias ligadas as vertentes de pensamento hipodérmicas e as fundamentadas no behaviorismo clássico, sendo o primeiro fundador da estrutura coerciva das compras impensadas que geram uma busca frenética pela compra e os endividamentos de parte do contingente demográfico (inserir dado da amostra quantitativa) e o outro utilizado amplamente nas clinicas de reabilitação de usuários de drogas, bem como ambos vagam nas paginas marrons do que não podemos denominar de mass media, pois a causa e efeito não predispõem sua totalidade na negação infinita da estrutura da agora fundamental reestruturação de toda ordem do campo hipertextual da rede de informações virtuais e de seus fluxos geradores de opiniões, logo as fundamentações veiculadas na cultura comunicacional são apenas formas de otimizar uma pagina que a historia ainda deve explicar ao publico, esse seria o papel do jornalismo cientifico, demonstrar a todos uma variação teórica do que projetamos.
Desta forma estaremos a redesenhar em linhas sólidas aquilo que pretendemos estabelecer e comungar frente a esse novo milênio.
Reorganizar a estrutura hipertextual em uma sólida esfera prepositiva é também pensar na magnitude da própria identidade sócia vivida de seu povo, ou seja, utilizar as redes de comunicação para fins das campanhas da fraternidade Universal, onde não haja a flor resplandecente do império do medo sob a vontade da luz.
Neste caminho inverso não podemos deixar de rumar nossos passos a própria disposição de fundamentos revigorados na razão humana, desta forma, compreender a máxima da orgazinação de uma rede que de inicio é caótica, nos permite ir além das cercas das comunidades acadêmicas.
Não relutamos em fundamentar a ordem das perspectivas da estrutura não ilusória e material apresentada na própria desestruturação dos âmbitos que perpassa além do espaço territorial estabelecido, pois todo o fluxo Internacional apenas elencado nas paginas da rede mundial de computadores, vistos nas paginas dos jornais territoriais de lógica empresarial são na verdade uma forma evidente e magnífica de estabelecer um vínculo não só de simetria emocional a questões cotidianas não pertencentes de inicio a sua população, o como diriam alguns teóricos, o não pertencimento da produção empresarial do mass media a seu publico alvo.
Antes de tudo devemos compreender a própria lógica existente entre a sociedade de leitores e a própria estruturação, a esta configuração de pensamento, sugerimos ao publico, o nome usual da década de oitenta, ou seja, os círculos de leitores.
O círculos de leitores no modelo de participação dialogal, evidencia o principio dos ensinamentos de Kaplún, aput de Bortoliero, “trata-se de um modelo que permite ao destinatário não somente ouvir, mas falar, opinar sugerir e dialogar”
Com a coordenação simétrica emocional e também racional das formas - conteúdos de todas as partes do espaço jornalístico, neste inserido os da rede mundial de computadores, podemos aferir que o conhecimento entre as razões humanas biológicas e exatas contidas no campo cientifico também estão nas raízes filosóficas, assim não podemos detratar tal ciência como essa fosse um astro menor dentro da constelação dos mortais.
A comunicação então teria como fundamento o seu objeto maior, não apenas o ato de noticiar e sim o papel fundamental de comunicar ou mesmo pronunciar o mundo em que sonhamos pertencer, cabe a cada circulo de leitores a conjunção providencial de escolha a partir de seus objetivos, sabendo-se da necessidade de acumulação de capital e a própria necessidade de sobrevivência, cabe ao poder constituído elaborar metas para uma eficiente proliferação do conhecimento necessário a evolução gradual do conhecimento da sua população demográfica, assim os projetos populares elaborados da década de oitenta e noventa, tais quais o Minha Casa Minha Vida, o Programa Universidade Para todos e a Luz Para todos, servem a própria constituição material desta evolução.
A construção filosófica, bem como a compreensão de estruturas dialogais entre a ciências religiosas e a própria academia de comunicação é algo necessário caso pretendermos sugerir os princípios éticos de cada uma das suas funções, na verdade pode esta conter a necessária e plena função dentro da empresa jornalística.

*Constatação de elaboração de pesquisa colocada a público

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