
O Jornal "Onde a informação não tem vinculo com o poder"
domingo, 27 de dezembro de 2009
II Premio Canon de Literatura Poesia

quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Araçatuba de Luto

segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Finados Presidente Prudente
sábado, 19 de setembro de 2009
Dinamarca, uma vergonha
Por que?
Para demonstrar que estes mesmo jovens já chegaram a uma idade adulta, estão maduros
TODOS PARTICIPAM DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, matando ou vendo a crueldade “apoiando-a como espectador”.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
A Reforma Psiquiátrica
Vagner R. Di Gennaro Jr.[1]
No contexto da Revolução Francesa, com o lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", o alienismo veio sugerir uma possível solução para a condição civil e política dos alienados que não poderiam gozar igualmente dos direitos de cidadania mas que, também, para não contradizer aqueles mesmos lemas, não poderiam ser simplesmente excluídos. O asilo tornou-se então o espaço da cura da Razão e da Liberdade, da condição precípua do alienado tornar-se sujeito de direito. A repercussão que teve a Revolução Francesa para a nova ordem mundial fez com que estes princípios alienistas fossem adotados na maior parte do mundo ocidental.
No Brasil a emergência do regime republicano foi acompanhada por uma série de mudanças sociais e econômicas que exigiram medidas rigorosas e eficientes de controle social, de modo a ordenar o crescimento das cidades e das populações. O reconhecimento e o gerenciamento de tais mudanças envolveram a articulação de diferentes disciplinas. A medicina, em associação ao urbanismo e à engenharia, começou a tomar o espaço urbano como propiciador de epidemias e contágios, assumindo progressivamente o caráter de intervenção sobre o corpo social. Os cuidados dirigidos, sobretudo, à saúde dos cidadãos ampliaram-se para a cidade e para a regulamentação de diferentes usos do espaço urbano. Os temas referentes à cidade constituíam-se como centrais, a multidão trazia consigo o sério risco de propagar diferentes epidemias, inclusive, de ordem psíquica. Cabia, então, aos médicos alienistas a tarefa de identificar e isolar os indivíduos tidos como nocivos e degenerados passíveis de contaminar todo o corpo social com o vírus da desordem. Era preciso expulsar o louco das ruas e do convívio da cidade como uma medida sanitária para a manutenção da ordem social.
E assim se consolidou o pensamento de que os "loucos" devem viver afastados do meio social e que, por "não terem o julgamento racional" não são propensos a manter a ordem e portanto, são ofensivos à sociedade. Esse pensamento poderia até ser aceitável há mais de dois ou três séculos atrás, mas já sabemos que a recuperação do alienado se deve em grande parte pela atenção e carinho dado pelos familiares e pessoas próximas e isso não vem acontecendo mesmo nos dias de hoje, onde diversos manicômios e hospitais psiquiátricos usam de maus tratos, ou tratam o indivíduo apenas como objeto de estudo da doença que porta.
Sendo assim a reforma visa primordialmente a desinternalização do indivíduo e a reinserção do mesmo à sociedade a ao seu lar, propiciando assim uma melhor recuperação além de haver o Serviço Residencial Terapêutico para atender aos doentes e dar apoio aos familiares.
Outro setor que vem levantando questões contrárias ao processo da reforma é o acadêmico psiquiátrico clássico. Refutam a idéia de Franco Basaglia, de que a psiquiatria colocou o doente entre parênteses para ocupar-se do estudo da doença, tendo assim construído um objeto fictício, pois não existe a doença sem o sujeito de sua experiência. Seguindo a tradição husserliana, entende Basaglia que seria necessário promover uma redução fenomenológica, colocando a (doença mental) entre parênteses, para poder ocuparse do doente em sua experiência concreta de sofrimento. Este procedimento epistemológico inscrevese no contexto do primeiro uso da complexidade, tal como proposto por Isabelle Stengers, que está no desafio de resgatar a singularidade da operação que o conceito oculta, sem que esse desmascaramento signifique "descobrir" a verdadeira realidade do objeto, mas sim reabrir a possibilidade de sua re-complexificação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTEL, R., 1978. A Ordem Psiquiátrica: A Idade de Ouro do Alienismo. Rio de Janeiro: Graal.
AMARANTE, P. Novos Sujeitos, Novos Direitos: O Debate sobre a Reforma Psiquiátrica no Brasil. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 11 (3): 491-494, jul/set, 1995.
CARVALHO M.(Org.) Os espaços sem tempo: Os Vazios do Manicômio. Rio de Janeiro: Booklink Publicações, 2001.
[1] Estudante de Psicologia da Universidade Paulista - UNIP, Araçatuba.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Análise econômica e social da terceirização nas instituições públicas
Diante dos expostos acima, vale ressaltar que estudantes e trabalhadores de várias universidades públicas que se mobilizaram neste ano, no Estado de São Paulo, somaram à pauta de reivindicação a inclusão dos terceirizados no quadro dos servidores públicos e a contratação de mais funcionários públicos por meio de concurso.
Vejamos um exemplo nítido, e que salta aos olhos: no IBILCE, campus de São José do Rio Preto da UNESP, há a necessidade de contratação de mais funcionários técnico-administrativos; há a necessidade de somar ao quadro dos funcionários as trabalhadoras terceirizadas que, dia após dia, 'silenciosamente', dão o suor para manter o campus organizado. Esta situação, claro, não se restringe a UNESP de Rio Preto, mas todas as universidades e repartições públicas do país: é que a terceirização une gordos lucros, com trabalho precário e superexplorado e privatização dos bens e serviços que pertencem a todos e todas!
Torna-se cada vez mais urgente e necessária a união entre estudantes, trabalhadores efetivos e terceirizados, desempregados, sem terra e sem teto, professores e demais oprimidos pelo Estado e pelo capital. Todos os pressionados, rebaixados, molestados e escravizados pelo aparelho repressivo que é o Estado e pelos interesses da alta burguesia devem se unir e organizar-se para construir um movimento fortificado, que derrube aquilo que desfigura os trabalhadores, que destrua aquilo que destrói, diminui a qualidade e priva do acesso à população aos serviços Públicos de ensino, saúde, saneamento...
Juliana Galhardi, Secretária do Diretório Acadêmico "Filosofia" da UNESP - Rio Preto, com a colaboração do Diretório Central dos Estudantes “Helenira Resende” da UNESP-FATEC.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Dez anos da ocupação da UNESP de 1999.
Grata a lembrança de que essa aprovação no Conselho Universitario só foi possível devido a tomada de consciência e do colegismo nota 10 da maioria absoluta plena dos discentes daquela época de ouro, além do apoio irrestrito da Adunesp, Forum das Seis e entidades estudantis de todo o estado de São Paulo.
Todo esse apoio aliado a participação ativa de muitos sonhadores nas diversas ocupações nos campus de Presidente Prudente, Araraquara, Franca, Marilia e São Paulo e pelas estratégicas ocupações da reitoria (ainda na alameda Santos), nessa os alunos da unesp receberam o apoio de estudantes da USP e UFSCAR.
São muitas as Histórias e lendas daqueles que estiveram no fronte das ocupações, em especial agora citamos o embate entre os discentes da FCT- Presidente Prudente, na ocasião os ocupantes receberam a triste noticia da aprovação na Congregação do pedido de reintegração de posse do prédio da direção daquele campus, porém firmes e convictos de seus ideais eles resistiram e na hora determinada para ocorrer a determinação judicial, todos os estudantes estavam na frente do referido prédio, a linha de atuação aprovada na assembléia de estudantes foi seguida a risco e um pequeno churrasco ocorreu nesta hora, assim no dia seguinte, no jornal da cidade a manchete reve-la a todos " Estudantes enfrentam reintegração com churrasco".
Neste ano a ocupação garantiu apoio do vice-diretor (DR. Neri Alves) e de metade dos votos necessários do Conselho Universitário, logo a decisão ficou nas mãos do Reitor Antonio Manoel que estutariamente detinha o voto de minerva.
O terreo, o primeiro andar e a propria sala de reuniões do Conselho Universitário estavam tomados e o Reitor aprovou a construção dos blocos de moradia que os estudantes lutavam, sendo eles os de Presidente Prudente, Marilia, Araraquara e Bauru.
Desta forma parabenizamos todos os alunos que participaram desta luta em favor de parte da manutenção dos sonhos da permanência dos estudantes de baixo poder aquyisitivo, os filhos dos operários e desfiliados desta Universidade Publica e assim neste artigo de eterna festa tiramos todos os lutadores daquelas datas da penumbra do esquecimento atual e saudamos a perspectiva da união necessária da manutenção desta conquista, as negiciações já ocorreram a muito tempo, basta de tanto esperar, estudantes univos em torno dos blocos já aprovados há dez anos.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Araçatuba tem representante na UEE-SP

É com grande alegria que esse jornal vem respeitosamente comunicar a todos os estudantes universitários da Região Administrativa de Araçatuba, depois do decorrer de todo Congresso de Estudantes da União Estadual de Estudantes de São Paulo, agora a nossa cidade tem um Diretor Pleno nesta importante entidade de representação da nossa classe, o estudante escolhido pela Esquerda Marxista para representar a nossa região é André Olegário (foto a cima), segundo ele “o objetivo é propor um salto de qualidade na luta e nas propostas de melhoria do Ensino dentro do Movimento Estudantil, logo a luta agora é para garantir o direito de todos os estudantes, principalmente aqueles que são de certa forma ludibriados pelas universidades, em principal as particulares e quem sabe chegar ao momento onde todos possam fazer parte da Universidade Publica, pois acreditamos na Universidade Publica, Gratuita e de qualidade para todos”.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Universidade: Sonho possível e necessário

A Região de Araçatuba há tempos merece uma Universidade Federal, Pública, Gratuita e de Qualidade,isso é fato notório, mas nós devemos compreender que os cursos desta necessária e sonhada Instituição não devem ser o desejo de consumo dos que vêem na educação, um meio para o fim maior do mercado. Ao contrario, a todo o momento acreditamos que a educação tem como o fim maior à formação da consciência humana, por que não da própria consciência de classe,pois essa nos ajuda a desvelar o Mundo dos opressores e oprimidos. Assim propomos a criação da Universidade Federal do Chapadão da Noroeste, com a implementação dos cursos de Arquitetura, Ciências Sociais, Filosofia e Geografia. Una-se a esta luta, entre em contato conosco e ajude a colher assinaturas para um abaixo-assinado que pode mudar a vida da nossa região.
Crise Econômica Mundial

A crise que estamos vendo bater a nossa porta é produto direto do sistema capitalista, esta gerada no seio dos Estados Unidos da América, ela surge da ganância pelo lucro, alicerçada no descontrole da “farra do boi” do Estado perante a economia de mercado, além de ter uma boa pitada da falência do modelo Liberal que apregoa o Estado Mínimo, esse fiel ao “cassino financeiro” que joga com as esperanças e almas de um sem fim de proletários, desempregados e excluídos. Devemos compreender que o Capitalismo é volátil e a cada crise são criados novas formas de exploração, com intuito de agregar mais lucro aos patrões, essa também é uma forma de violência,sendo assim o principio da solução da crise não esta na diminuição de salários por horas trabalhadas, essa aceitação é uma perca Histórica que abre precedentes para maiores cortes nos nossos direitos adquiridos, ora com esses sindicatos pelegos que apregoam a conciliação, chega com o blá-blá-blá dos tucanos da austeridade da maquina a tender a compara-la à empresa, o papel do ser consciente é colocar o “bloco” na rua, não basta emprestar dinheiro só para o burguês, somos favoráveis que o Governo ajude também os cidadãos a honrar seus compromissos, ver na substituição do G7 para o G20 uma saída para a regulação das mazelas sociais e do próprio mercado é uma verdadeira crença onde o que mais deve ser levado em conta é a verdade, isso de nada fará com que as mazelas sociais sejam minimizadas e que o capital pare de ter seu objetivo principal que é o lucro sob quaisquer ser humano.